Os camponeses russos sob o olhar da intelligentsia revolucionária
DOI:
https://doi.org/10.23925/2176-2767.2017v60p189-220Palavras-chave:
Camponese Russos, Intelligentsia revolucionariaResumo
No verão de 1874, milhares de estudantes abandonaram os bancos das salas de aula das universidades de Moscou e São Petersburgo para irem ao encontro dos camponeses russos. Inspirados pelas teorias românticas de autores como Herzen e Tchernichevski, por debates mantidos por publicações da intelligentsia russa como a Vpieriod, de Lavrov; Nabat, de Tkatchov; Narodnoe Delo, de Bakunin; Otietchestvienniie Zapiski, de Mikhailovski; jovens universitários lançaram a campanha “ir ao povo” para trabalhar, comer e vestir-se como os muzhiki russos. O intuito desses militantes era transformar a realidade russa por meio de uma “atividade social” (fortalecer as comunas rurais e criar cooperativas, por exemplo) e não através da “prática política” de Estado (luta por reformas políticas do regime czarista).
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