Políticas de Classificação do Patrimônio Histórico-Cultural e Museologia em Angola: o Legado Colonial
DOI:
https://doi.org/10.23925/2176-2767.2018v62p146-199Palavras-chave:
Património Histórico-Cultural, Museologia, Colonialismo, Identidade Nacional, AngolaResumo
Neste artigo analisamos as políticas de classificação do património histórico-cultural em Angola e, ao mesmo tempo, procuramos fazer um ponto de situação sobre o processo de construção de uma rede museológica nacional angolana. Neste sentido, temos em especial consideração a forma como o Estado Angolano tem utilizado o legado colonial – em termos de património histórico-cultural – no processo de construção de uma identidade nacional unificada, incorporando a memória material do passado colonial no âmago da nação. A importância desse legado colonial também é visível ao nível da museologia, quer pela permanência de instituições museológicas criadas pelos colonizadores, quer pela utilização de espaços e de infra-estruturas construídos durante a dominação portuguesa, quer ainda pela exposição de acervos que em larga medida foram reunidos por etnólogos e museólogos coloniais.
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