AUTORITARISMO, AJUSTE ESTRUTURAL E NEOLIBERALISMO: RUANDA APÓS O GENOCÍDIO DE 1994
DOI:
https://doi.org/10.23925/2176-2767.2020v68p113-141Palavras-chave:
Ruanda, Frente Patriótica Ruandesa, Autoritarismo, Ajuste estruturalResumo
O Presente artigo visa refletir sobre os caminhos seguidos por Ruanda no período pós-genocídio de 1994, principalmente no que tange o modo que o governo da Frente Patriótica Ruandesa, liderado pelo General Paul Kagame, administra a política interna e a política econômica do país. Com uma postura autoritária frente à oposição, reprimindo vozes dissidentes até mesmo dentro de seu próprio partido, Paul Kagame, administra o país com mão de ferro, ao passo que busca implementar políticas neoliberais no âmbito econômico, o que afeta diretamente o modelo de desenvolvimento do país e os trabalhadores ruandeses. Com prestígio frente a órgãos internacionais como o Banco Mundial e potências ocidentais, Ruanda tem sido colocada como um modelo de referência para o desenvolvimento do continente africano, daí a urgência de refletir sobre o caráter autoritário e neoliberal proposto pela Frente Patriótica Ruandesa e suas consequências para a população ruandesa. O presente artigo faz parte dos resultados obtidos no decorrer da pesquisa de pós-doutoramento na Universidade Federal do ABC (UFABC) no Programa de Pós-graduação em Economia Política Mundial.
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