Mulheres que trabalham
As representações profissionais das mulheres nos estados novos de Getúlio Vargas e António Salazar
DOI:
https://doi.org/10.23925/2176-2767.2021v72p335-358Palavras-chave:
Corporativismo, Mulheres, Imprensa, Trabalho feminino, Estado NovoResumo
Este artigo tem como objetivo comparar a representação das mulheres no mundo do trabalho nas revistas femininas, Jornal das Moças no Brasil e Modas e Bordados - Vida Feminina em Portugal durante os Estados Novos dos respectivos países de 1937 a 1945. Os regimes autoritários de cunho corporativista, como se caracterizavam os Estados Novos no Brasil e em Portugal, possuíam discursos e projetos políticos voltados às mulheres a fim de estabelecer seus espaços delimitados ao privado. Para tanto, contextualizou-se os governos de Getúlio Vargas e de António de Oliveira Salazar assim como a história dos periódicos em análise. Apoiando-se na imprensa periódica enquanto fonte central de análise teve a pretensão de investigar os papéis sociais estabelecidos para as mulheres a partir da metodologia da História Comparada. Por último, optou-se por comparar os regimes e os periódicos a fim de compreender suas atuações na sociedade, em especial às mulheres e o trabalho feminino.Referências
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