História e memória das artes na ditadura: O testemunho de Carlos Gregório

Daniel Lopes Saraiva; Nashla  Dahás

doi:10.23925/2176-2767.2023v77p237-262

Autores

Daniel Lopes Saraiva Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)
Nashla Dahás

DOI:

https://doi.org/10.23925/2176-2767.2023v77p237-262

Palavras-chave:

Carlos Gregório, Memória, História Oral, Ditadura Militar, Censura

Resumo

O objetivo deste artigo é apresentar o testemunho do ator, autor e diretor Carlos Gregório, analisando suas percepções sobre o período da ditadura militar iniciada em 1964 e a incidência do regime sobre a classe artística, com destaque para a atuação da censura. Contamos com entrevista realizada com o artista em 2018, segundo a metodologia da história oral, e também com pareceres emitidos pela Divisão de Censura da ditadura, atualmente sob a guarda do Arquivo Nacional de Brasília. Carlos Gregório inicia sua carreira no fim da década de 1960 e atravessa diferentes artes e atividades durante o regime e no pós-ditadura. Como ator, participou do filme “Prata Palomares” (1971), que ficou dez anos vetado pela censura. Também atuou na novela “Despedida de Casado” (1977) de Walter Durst, totalmente censurada.

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