‘Nem é bom falar nisso’
Correrias, reduções o catarrão na reocupação dos territórios indígenas no Acre (1869 a 1955)
DOI:
https://doi.org/10.23925/2176-2767.2024v79p366-394Palavras-chave:
Povos originários, Acre, SeringaisResumo
O presente artigo é uma investigação que aborda a reocupação dos territórios indígenas que dariam origem ao futuro estado do Acre, Brasil, entre 1869 e 1955. Os vales dos rios Juruá, Tarauacá-Envira e Purus são os cenários enfocados, onde seus povos originários serão investigados para entender como lidaram com os problemas dessa reocupação, a saber as correrias, as reduções catequéticas e as doenças estranhas ao seu meio ambiente. As fontes primárias levantadas são oriundas dos jornais de época, relatórios governamentais e pesquisas contemporâneas ao período abordado. Secundariamente, bibliografias especializadas são trazidas para a análise. O resultado é uma narrativa analítica que procura sistematizar os problemas enfrentados pelos indígenas, sobretudo com o avanço dos seringais em suas terras.
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