O ARDIL DO POLITICISMO: DO BONAPARTISMO À INSTITUCIONALIZAÇÃO DA AUTOCRACIA BURGUESA

Autores

  • Antonio Rago Filho

Palavras-chave:

Bonapartismo, gestores do capital atrófico, ardil do politicismo, greves operárias, ditadura militar (1964-85)

Resumo

Este artigo reflete sobre a autocracia burguesa bonapartista, o politicismo e a perspectiva do trabalho em nosso país. Desde a conspiração de 1964, diversas frações do capital atrófico se lançaram ao controle do aparato de poder. Os gestores bonapartistas se polarizaram e as dissensões se manifestaram com a crise do “milagre econômico”. A irrupção das greves operárias pôs em xeque a política do arrocho salarial, fazendo estremecer o mando autocrático. O ardil do politicismo, porém, vingou uma transição pelo alto, desmobilizando a ruptura com a lógica da superexploração da força de trabalho e deixando intocável a reprodução do capital induzido e subordinado.

Biografia do Autor

Antonio Rago Filho

Professor-doutor do Programa de Estudos Pós-Graduados em História da PUC-SP, do Departamento de História da Faculdade de Ciências Sociais da PUC-SP e do Colegiado de Ciências Sociais do Centro Universitário Fundação Santo André.

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Como Citar

Rago Filho, A. (2012). O ARDIL DO POLITICISMO: DO BONAPARTISMO À INSTITUCIONALIZAÇÃO DA AUTOCRACIA BURGUESA. Projeto História : Revista Do Programa De Estudos Pós-Graduados De História, 29(01). Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/revph/article/view/9950