Modelos de Negócios Aplicados a Compartilhamento de Veículos Elétricos

Autores/as

  • Sarah Mesquita Lima Universidade De Fortaleza (UNIFOR)
  • Vladia Celia Monteiro Pinheiro Universidade De Fortaleza (UNIFOR)
  • José Dickson Araújo de Oliveira Universidade De Fortaleza (UNIFOR)
  • Carlos De Oliveira Caminha Neto Universidade De Fortaleza (UNIFOR)
  • André Soares Lopes Universidade De Fortaleza (UNIFOR)

DOI:

https://doi.org/10.24212/2179-3565.2018v9i3p122-134

Palabras clave:

Modelos de negócios, Veículos elétricos, Compartilhamento de veículos

Resumen

É de extrema importância propor soluções que viabilizem a diminuição do consumo de derivados de petróleo pela frota de veículos leves. Neste sentido, uma boa alternativa aos veículos que dependem dos combustíveis fósseis são os veículos elétricos, no entanto, os consumidores são resistentes a adoção dos veículos elétricos. Uma solução identificada é o compartilhamento de veículos elétricos. Considerando a importância da promoção e difusão de modelos de compartilhamento de veículos elétricos, esta pesquisa objetiva apresentar a caracterização dos modelos de negócios de compartilhamento de carros elétricos executados pelo mundo por meio da análise de dados secundários dos cases observados, utilizando o modelo de Weiller e Neely (2013) adaptado. A presente pesquisa, do tipo descritiva e de natureza qualitativa, caracteriza-se como um estudo de casos múltiplos. A população compreende 20 modelos de compartilhamento de veículos elétricos executados em 14 países. Constatou-se que a redução do custo da bateria é acompanhada da redução do custo de propriedade do veículo, além de que os modelos de negócio não viabilizam a inovação tecnológica. Constatou-se ainda que predominantemente os riscos e os custos de eletricidade ficam a cargo dos prestadores do serviço (embutidos nas taxas); que os modelos incentivam a mudança no comportamento do cliente; e que os modelos não são vantajosos para longas distâncias, dada a baixa autonomia dos veículos e restrições de alcance das empresas. Os resultados da pesquisa corroboram com Bohnsack, Pinkse e Kolk (2014) ao observar modelos de negócios voltados ao serviço. No entanto, quanto ao receio do alcance dos veículos relatado por Egbue e Long (2012) e Lim, Mak e Rong (2014), os modelos não estão sendo executados no sentido de atendêlo, o que pode ser indicado um fator desencorajador ao uso dos veículos compartilhados.

Publicado

2018-10-26