EXTERNALIDADES E PROPRIEDADES COMO FATOR ORIENTADOR PARA O GERENCIAMENTO DOS BENS COMUNS

Autores

  • Luciano Ferreira da Silva Universidade Nove de Julho
  • Diego de Melo Conti Universidade Anhembi Morumbi
  • Paulo Sergio Gonçalves de Oliveira Universidade Anhembi Morumbi
  • Alan Tadeu de Moraes Universidade Nove de Julho

DOI:

https://doi.org/10.23925/2179-3565.2019v10i3p148-157

Palavras-chave:

Bens Comuns, Externalidade, Sustentabilidade

Resumo

Este artigo tem como objetivo refletir sobre como os bens comuns podem ser gerenciados orientado pelos princípios de externalidade e propriedade. Assim, os conceitos norteadores para a tomada de decisão em relação a esses dois fatores foram os das externalidades positivas, ou negativas, geradas a partir da exploração e uso de um bem, assim como os aspectos relacionados à propriedade dos recursos. Ao entender que os recursos podem ser categorizados, como rivais e / ou excludentes, e seu consumo gera externalidades para outros atores sociais no presente, assim como para seus próprios possuidores ou potenciais usuários no futuro. Portanto, com base no estudo desses relacionamentos, um melhor processo de tomada de decisão pode ser alcançado nas questões de acesso à propriedade e no gerenciamento da preservação e uso dos bens comuns. Além disso, é necessário entender que todo recurso consumido promove, em algum momento, externalidades positivas ou negativas para outros indivíduos. Além disso, a simples monetização de recursos não resolve o problema de externalidades negativas. Portanto, com base na categorização da propriedade que deve ser exercida, e nas externalidades, é possível entender como gerenciar um recurso. Essa situação ajuda a entender o exercício de controle e usufruto dos bens comuns.

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Publicado

2019-12-19

Edição

Seção

Artigos