Artes de deixar viver no mundo contemporâneo da globalização
DOI:
https://doi.org/10.23925/2179-3565.2023v14i3p190-204Palavras-chave:
Nazifascismo, Novas Formas de Deixar Viver, Globalização e DiscursoResumo
As formas de vida ou de deixar viver, estiveram sempre entrelaçadas em aspectos históricos e geográficos da raça humana em defesa da sociedade, do território e no controle dos corpos e do espaço. Aborda-se no trabalho que, desde a época do mercantilismo se explora nações subtraindo delas tudo que há de riqueza, expropriando seu povo que permanece pela história no apogeu de problemas socioeconômicos deflagrados pela Organização das Nações Unidas (ONU) com suas múltiplas variáveis de mensuração dos territórios em sua desigualdade de riqueza, no âmbito social e ambiental. Após, vemos a repetição da conquista de novos territórios no período moderno e contemporâneo pelas metrópoles imperialistas europeias em prol da manutenção de suas próprias revoluções industriais na África e na Ásia, bem como os embates por poder e conquistas entre si no período entre guerras , no que se denominou de guerra fria e novo neocolonialismo da Globalização em que se perpetua desigualdades no campo da segurança, em que sujeitos são expulsos de seus próprios territórios tornando-se exilados políticos em busca de novos horizontes que lhes possam proporcionar dignidade. Período de imposição jurisdicional do governo com questões macropolíticas surgem pela opção do desejo de seus próprios nacionais em busca da supremacia que parcela da população sempre legitimou nos desígnios do preconceito de raça, gênero e instituições.
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