A natureza sutil da inovação – Heidegger, Moreno e Henry, uma perspectiva fenomenológica

Autores

  • Ângela Lacerda-Nobre Escola Superior de Ciências Empresariais, Instituto Politécnico de Setúbal
  • Rogério Duarte Escola Superior de Tecnologia de Setúbal, Instituto Politécnico de Setúbal
  • Marc Jacquinet Universidade Aberta, Lisboa Campus do IPS

DOI:

https://doi.org/10.23925/2179-3565.2023v15i1p107-122

Palavras-chave:

inovação aberta, ciência aberta, princípios regenerativos, manejo fenomenológico, tecnologia de impacto

Resumo

O objetivo da pesquisa é explorar os limites, fragilidades e vulnerabilidades do conceito de bem-estar a partir de uma perspectiva fenomenológica, sob o argumento de que, a partir desse fundamento, podem emergir resultados poderosos, efetivos e impactantes. Isso consiste em explorações sobre a natureza sutil da inovação. Os procedimentos aplicados, no âmbito das investigações fenomenológicas e do trabalho prático, incluem a divulgação de exemplos da vida real, ilustrações e iniciativas influentes que captam o trabalho em andamento nas sociedades contemporâneas. As conclusões encerram os insights de Heidegger, Moreno e Henry sobre as bases fundacionais da inovação, entendida como um processo aberto, público, coletivo, dialógico e, inerentemente, disruptivo, que está (já), inevitavelmente, presente na pesquisa em economia regenerativa, ecológica, sociopolítica e empresarial local e global.

Referências

ARENDT, H. 1994. Hannah Arendt: critical essays. Suny Press.

BAKHTIN, M. M. 1994. The Bakhtin reader: selected writings of Bakhtin, Medvedev, and Voloshinov.

BELO, F. 2016. Como pensam os chineses sem alfabeto?: 2. ª parte–A diferença dos pensamentos. Philosophica: International Journal for the History of Philosophy, 24(47), 157-170.

CHESBROUGH, H., VANHAVERBEKE, W., & WEST, J. (Eds.). 2014. New frontiers in open innovation. Oup Oxford.

CORTINA, A. 2017. Aporofobia, el rechazo al pobre. Ediciones Paidós.

DUARTE, R., NOBRE, Â. L., PIMENTEL, F., & JACQUINET, M. 2021. Broader terms curriculum mapping: Using natural language processing and visual-supported communication to create representative program planning experiences. arXiv preprint arXiv:2102.04811.

FERNÁNDEZ, A. M. 2018. Teatro playback: histórias que nos conectan. España: Octaedro.

Foucault, M. 1984. The Foucault Reader. Vintage.

GIL, F. 1996. Tratado da Evidência. Imprensa Nacional, Lisboa.

GRAMSCI, A. (1999). Antonio Gramsci. ElecBook, the Electric Book Company.

HAN, B. C. 2018. Psicopolítica: o neoliberalismo e as novas técnicas de poder. Belo Horizonte: Editora Âyiné.

HEIDEGGER, M. 1967. Sein und Zeit. Auflage. Niemeyer, Tübingen.

HENRIQUES, F. 2001. María Zambrano e as metáforas do coração. Aavv, Poiética do Mundo. Lisboa: Colibri, 621.

Henry, M. 1963. L’Essence de la manifestation. PUF, Epiméthée.

Henry, M. 1987. La barbarie. Éd. Grasset.

HUSSERL, E. 1999. The essential Husserl: Basic writings in transcendental phenomenology. Indiana University Press.

KLINE, S. J., & ROSENBERG, N. 2010. An overview of innovation. Studies on science and the innovation process: Selected works of Nathan Rosenberg, 173-203.

moreno, j. l. 1951. Sociometry, Experimental Method and the Science of Society: An Approach to a New Political Orientation. Beacon House.

NIETZSCHE, F. 2003. A Nietzsche reader. Penguin UK.

PEIRCE, C. S. 1997. Pragmatism as a principle and method of right thinking: The 1903 Harvard lectures on pragmatism. Suny Press.

PÉREZ-TRONCOSO, L. 2022. En Exceso de Futuro. Círculo Rojo.

SARTRE, J. P. 2021. O ser e o nada. Leya.

SEYLER, F. 2016. Michel Henry. Stanford Encyclopaedia of Philosophy.

TOURRAINE, A. 1997. Pourrons-nous vivre ensemble. Egaux et différents.

WITTGENSTEIN, L., & WAISMANN, F. 1979. Wittgenstein and the Vienna Circle. B. Blackwell.

ZIMMERMAN, M. E. 1995. The threat of ecofascism. Social theory and Practice, 21(2), 207-238.

Downloads

Publicado

2024-04-29