(Re)significação do amor e da felicidade

dos clássicos às angústias modernas

Resumo

Por meio de leituras das obras de Simmel, de Eva Illouz e das pesquisas de Jardim e Moura, que vão além do que já existe, reescrevendo principalmente os clássicos citados como continuísmo de uma nova sociedade econômica dos dias de hoje, Jardim reescreve e interpreta de forma estrutural a definição de vivência social  do amor com aspectos da vivência que trouxe as novas tecnologias de relacionamento, como redes sociais, dentre as quais destacam-se o Facebook e Tinder, dando continuidade ao que já existe e ampliando horizontes em uma sociedade que não é mais vista por Bourdieu, mas na qual existem ideias inovadoras em voga, como as relações entre gêneros, a relação do amor no mercado de matrimônio, de forma original, as escolhas de parceiros, os escolhidos e os rejeitados. Vivencia-se e nos chama a nos debruçar sobre a mudança social, que não é estática aos estudos clássicos. Corroboro com os avanços trazidos em uma abordagem de Toni Junior sobre Felicidade Humana, de forma subjetiva, qualitativa e quantitativa, sobre o que traz infelicidade nos sentimentos de vivência e pertencimento no mundo atual, dialogando com os estudos de Jardim e tendo como pressupostos os clássicos citados.