DISCUSSÕES SOBRE O CONJUNTO DE INCENTIVOS PARA O FLORESCIMENTO DA NOVA ECONOMIA NO BRASIL À LUZ DE UMA ABORDAGEM INSTITUCIONALISTA
Palavras-chave:
Nova Economia, instituições, Brasil, limitações.Resumo
O termo “nova economia” tem chamado cada vez mais atenção no espaço acadêmico e empresarial. Algumas previsões otimistas afirmam ser ela o meio que tornará o mundo melhor na medida em que ela pode acelerar a redução da pobreza e da desigualdade. Este artigo, sem a pretensão de esgotar o assunto, se propõe a mostrar alguns dos elementos que permitem aos estudiosos vislumbrar um futuro com visões mais otimistas proporcionados pela nova economia; bem como essencialmente se propõe a expor outros aspectos limitantes a este otimismo. Particularmente o trabalho busca mostrar como o ambiente institucional brasileiro pode apresentar limitações ao desenvolvimento da nova economia em termos de atratividade de investimentos, assimetrias de acesso à educação e informação e barreiras à inovação. Tais aspectos são vislumbrados por Sahlman (1999) como os essencialmente responsáveis por criar um ciclo virtuoso na região do Vale do Silício, Estados Unidos. Ver-se-á que, no Brasil, há ainda uma série de elementos institucionais que precisariam ser discutidos e quiçá modificados através da ação do Estado a fim de que o país possa oferecer os elementos atrativos para a concretização mais ágil do ciclo virtuoso projetado pela nova economia.
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