DISCUSSÕES SOBRE O CONJUNTO DE INCENTIVOS PARA O FLORESCIMENTO DA NOVA ECONOMIA NO BRASIL À LUZ DE UMA ABORDAGEM INSTITUCIONALISTA

Autores/as

Palabras clave:

Nova Economia, instituições, Brasil, limitações.

Resumen

O termo “nova economia” tem chamado cada vez mais atenção no espaço acadêmico e empresarial. Algumas previsões otimistas afirmam ser ela o meio que tornará o mundo melhor na medida em que ela pode acelerar a redução da pobreza e da desigualdade. Este artigo, sem a pretensão de esgotar o assunto, se propõe a mostrar alguns dos elementos que permitem aos estudiosos vislumbrar um futuro com visões mais otimistas proporcionados pela nova economia; bem como essencialmente se propõe a expor outros aspectos limitantes a este otimismo. Particularmente o trabalho busca mostrar como o ambiente institucional brasileiro pode apresentar limitações ao desenvolvimento da nova economia em termos de atratividade de investimentos, assimetrias de acesso à educação e informação e barreiras à inovação. Tais aspectos são vislumbrados por Sahlman (1999) como os essencialmente responsáveis por criar um ciclo virtuoso na região do Vale do Silício, Estados Unidos. Ver-se-á que, no Brasil, há ainda uma série de elementos institucionais que precisariam ser discutidos e quiçá modificados através da ação do Estado a fim de que o país possa oferecer os elementos atrativos para a concretização mais ágil do ciclo virtuoso projetado pela nova economia.

Biografía del autor/a

Leonardo Danelon, Faculdade Anhanguera de Santa Bárbara

Bacharel em Ciências Econômicas pela Universidade de São Paulo - USP; Mestre em Gestão de Organizações e Sistemas Públicos pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e doutorando em Engenharia de Produção pela UFSCar. Professor do Ensino Superior.

Citas

ABIMAQ. Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos. Impacto do Custo-Brasil na competitividade sistêmica e setorial da indústria brasileira de bens de capital. ABIMAQ: Fevereiro de 2010.

ACEMOGLU, DARON. ROBINSON, JAMES. Por que as Nações Fracassam? As origens do poder, da prosperidade e da pobreza. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.

BANCO MUNDIAL. Transparência Internacional: Corruption Perception Index. Disponível em: www.worldbank.org/wbi/governance, consulta em fevereiro de 2016.

BOOZ&CO. O Custo da Burocracia no Imóvel. São Paulo: março de 2014.

CARNOY, M. Sustaining the New Economy. New York, N.Y.: Harvard University Press, 2000. (Russell Sage Foundation Books at Harvard University Press).

DIAS, RAFAEL DE BRITO. Sessenta anos de política científica e tecnológica no Brasil. Editora Unicamp, 2012.

FERNANDES, L.; GARCIA, A.; CRUZ, P. Desenvolvimento desigual na Era do Conhecimento: a participação dos BRICs na produção científica e tecnológica mundial. Contexto Internacional. Rio de Janeiro, 1, p. 215-253, 2015.

FIESP. Federação das Indústrias do Estado de São Paulo. Custo-Brasil e a Taxa de Câmbio na Competitividade da Indústria de Transformação Brasileira. Departamento de Competitividade e Tecnologia. FIESP: Março de 2013.

FILÁRTICA, GABRIEL BRAGA. Custo de Transação, Instituições e a Cultura da Informalidade no Brasil. Revista do BNDES, Rio de Janeiro, V. 14, N. 28, p. 121-144, Dezembro de 2007.

FÓRUM ECONÔMICO MUNDIAL (WEC). The Global Competitiveness Report. Disponível em: http://reports.weforum.org/global-competitiveness-report-2015-2016/report-highlights/, consulta em fev./2016.

HAYES, R. H. Challenges Posed to Operations Management by the New Economy. Production and Operations Management, Vol. 11, Nº 1. Harvard Business School, USA.

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Estimativa populacional. Disponível em http://www.ibge.gov.br/apps/populacao/projecao/, consulta em fevereiro de 2016.

MACFARLAN, M; EDISON, H; SPATAFORA, N. “Growth and institutions”. World Economic Outlook, Washington DC, International Monetary Fund, 2003.

MENDES, Marcos. Por que o Brasil cresce pouco? desigualdade, democracia e baixo crescimento no país do futuro. 1ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.

MUSSKOPF, D. B.; LUZ, M. C. V da. Evolução das competências tecnológicas brasileiras entre 2002 e 2012: evidências a partir do portfólio de patentes. Instituo de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA, 2015.

NORTH, DOUGLAS C. Custos de Transação, Instituições e Desempenho Econômico. Rio de Janeiro: Instituto Liberal, 1994.

OECD. Organization for Economic Co-operation and Development. OECD Stat. http://stats.oecd.org/#, consulta em fevereiro de 2016.

SAHLMAN, W. The new economy is stronger than you think. Harvard Business Review, p. 99-106, nov./dec. 1999.

WORLD ECONOMIC FORUM, WEF. The Human Capital Repor 2016. Disponível em: http://www3.weforum.org/docs/HCR2016_Main_Report.pdf, consulta em jul./2016.

ZAPPALÀ, G.; GREEN, P.; PARKER, B. Social exclusion and disadvantage in the New Economy. Research and Advocacy Team. Working Paper nº 2, 2000.

Publicado

2017-07-06

Cómo citar

Danelon, L. (2017). DISCUSSÕES SOBRE O CONJUNTO DE INCENTIVOS PARA O FLORESCIMENTO DA NOVA ECONOMIA NO BRASIL À LUZ DE UMA ABORDAGEM INSTITUCIONALISTA. Pesquisa &Amp; Debate Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Economia Política, 28(1(51). Recuperado a partir de https://revistas.pucsp.br/index.php/rpe/article/view/31547

Número

Sección

Artigos