EaD na escola presencial torna-se educação híbrida: reflexões sobre os desafios dos professores ao articular espaços presenciais e a distância da mobilidade digital
DOI:
https://doi.org/10.23925/1984-3585.2017i16p30-37Palavras-chave:
Formação de professores, Mobilidade tecnológica, Metodologias ativas, Ensino híbridoResumo
Este artigo objetiva ponderar sobre alguns desafios que devem fazer parte da reflexão contemporânea sobre abordagens e inovações que os ambientes presenciais e móveis nas escolas que, direta e indiretamente, absorvem os diferenciais da Educação a distância em seu cotidiano por conta do formato do ensino híbrido. Essa reflexão visa tanto discutir a prática cotidiana quanto à formação de professores a partir do momento em que são projetadas mudanças substanciais no que se refere aos perfis, contextos, formas de mediações tecnológicas móveis, à oferta de tecnologias personalizadas digitais e às metodologias adequadas às demandas do ensino híbrido. As ponderações aqui apresentadas, na forma de sete desafios, foram extraídas de uma pesquisa mais ampla sobre o uso de aplicativos por jovens em seus dispositivos personalizados, em que se buscou responder à questão sobre o acesso e a oportunidade de aprendizagem. Esses aspectos sinalizam para uma preparação mais engajada dos professores, no sentido de construir redes de interação, com trabalhos de planejamento coletivos, incorporados a tecnologias de informação e comunicação. Dessa forma, constata-se que o professor, que se situa em meio a essas mudanças contínuas, deve ter um papel cada vez mais participativo, dialógico e promotor de boas parcerias, seja com seus colegas seja com alunos, a fim de refletir e superar esses desafios. O estudo foi pautado teoricamente em autores como Horn & Staker (2015), Christensen (2016), Bacich (2016), Almeida (2002), Garcia (2017), entre outros, que tratam o ensino híbrido e suas metodologias ativas, bem como os diferenciais da mobilidade tecnológica.
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