O conceito de “virtual”

de Bergson a Deleuze, de Deleuze a Lévy

Autores

  • Marcos Aurelio Marques Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Faculdade de Ciências Exatas e Tecnologia, Programa de Pós-Graduação em Tecnologias da Inteligência e Design Digital, São Paulo, São Paulo, Brasil
  • Ana Maria Di Grado Hessel Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Faculdade de Ciências Exatas e Tecnologia, Programa de Pós-Graduação em Tecnologias da Inteligência e Design Digital, São Paulo, São Paulo, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.23925/1984-3585.2021i24p205-220

Palavras-chave:

Virtual, Subjetividade, Filosofia, Tecnologia

Resumo

O presente artigo tem por objetivo trazer à luz o conceito de “virtual” em Bergson, Deleuze e Pierre Lévy. Para isso, elencamos desde a sua definição estritamente filosófica enquanto potência, passando pelas perspectivas dos filósofos elencados, em uma
conceituação do virtual como oposição ao atual, não ao real e tido ele mesmo como plena realidade. Para isso, empreendemos um pequena linha do tempo do conceito, desde Bergson, influência de Deleuze para pensar o virtual, até Levy, influenciado por Deleuze para a sua construção do conceito em uma perspectiva mais ligada ao mundo em rede da internet e suas implicações no início do século XXI. Como forma de pensar sobre o conceito e intentando algumas ampliações do seu sentido, propomos a relação do virtual, enquanto coexistências simultâneas atualizadas, virtualizantes e virtualizadas, postas em perspectivas na formação das subjetividades. O resultado deste percurso pretende propor algumas provocações acerca das mutações contemporâneas das subjetividades, implicadas pelas relações, humanas e não humanas, mediadas pelo virtual.

Biografia do Autor

Marcos Aurelio Marques, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Faculdade de Ciências Exatas e Tecnologia, Programa de Pós-Graduação em Tecnologias da Inteligência e Design Digital, São Paulo, São Paulo, Brasil

Graduado em Letras – Português – Francês/UEPG, Mestre em Geografia/UNIR/RO, Doutor em Geografia/UFPR, Pós-doutorando no Programa de Pós-Graduação em Tecnologias da Inteligência e Design Digital/TIDD/PUC-SP, Professor da Faculdade Sapiens/RO.

Ana Maria Di Grado Hessel, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Faculdade de Ciências Exatas e Tecnologia, Programa de Pós-Graduação em Tecnologias da Inteligência e Design Digital, São Paulo, São Paulo, Brasil.

Doutora e mestre em Educação: Currículo pela PUC-SP, com especialização em Informática pela UFPA. É Professora do Departamento de Educação: formação docente, gestão e tecnologia, da PUC-SP; professora credenciada no Programa de Estudos Pós-Graduados em Tecnologias da Inteligência e Design Digital – TIDD/PUC-SP. O interesse em pesquisa e formação on-line, cognição e pensamento complexo. É pesquisadora do GPTED.

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Publicado

2022-03-09