Xenopaisagens tecnológicas vivas
DOI:
https://doi.org/10.23925/1984-3585.2023i27p39-49Palavras-chave:
xenovida, xenoscapes, vida artificial quântica, tecnologias vivas, superinteligências artificiaisResumo
Esta investigação partiu da relação entre as Xenopaisagens e o universo do Novacene proposto por James Lovelock. Com o radical xeno-, ‘estrangeiro’ ou ‘estranho’, passamos da vida como a conhecíamos para encontrar um salto quântico que nos leva à vida como ela poderia ser. Trata-se da vida possível, que exibe uma segunda natureza. É a vida que evolui junto com a tecnologia, principalmente com as hiperinteligências artificiais, que se juntarão a nós para continuar cuidando de Gaia, e continuar tornando possível a vida na Terra, nesta nova natureza do vivo, estranho e alheio, como o estrangeiro. A pesquisa inclui a análise das obras de dois artistas: a britânica Libby Heaney e o colombiano Juan M. Castro, cujo temas são a vida artificial e a computação quântica, bem como a protovida, explorarando o conceito de xenovida, que torna possíveis as paisagens de Gaia no Novacene.
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