Digital biopolitics and the use of artificial intelligence to control pandemics

Authors

  • Paola Cantarini State University of Campinas, Campinas, Brazil

DOI:

https://doi.org/10.23925/1984-3585.2020i21p185-195

Keywords:

Biopolitics, Artificial intelligence, Pandemic control

Abstract

The era of the 4th industrial revolution, industry 4.0 or the silicon era is characterized, above all, by the use of artificial intelligence in every sector of our lives, with the increase of technical interconnections of all species, with the acceleration of time. These are the times of digital biopolitics, hypermodernity and transhumanism. A new form of sovereignty emerges, sovereignty based on maintaining borders between countries is overlapped. The sovereign is now the one who owns data. The most recent use of artificial intelligence refers to the control of the Coronavirus pandemic, regarding population's compliance with quarantine measures, as well as monitoring the outbreak, bringing questions related to the concept of state of exception and the need to apply the principle proportionality when faced with cases of collisions of fundamental rights norms, as in the case of such exceptional situations. This paper intends to reflect on such issues.

Author Biography

Paola Cantarini, State University of Campinas, Campinas, Brazil

Holds Master and a Doctorate in Law from PUC-SP, with doctoral internship at the University of Minho-PT, doctorate in philosophy of law from the Univ. of Salento-Lecce-IT, post-doctorate in Social Sciences - University of Coimbra-PT, post-doctorate in Philosophy, Arts and Critical Thinking -EGS- Switzerland. Post-doctoral student - TIDD, PUC-SP. Researcher UNICAMP. Researcher at Lawgorithm, and IEA - Institute of Advanced Studies at USP. Visiting Researcher SNS-Pisa-IT.

References

AGAMBEN, Giorgio. O estado de emergência não pode ser permanente. La Repubblica, 25 nov. 2015. Disponível em: ihu.unisinos.br/169-noticias/noticias-2015/549436-giorgio-agamben-qo-estado-de-emergencia-nao-pode-ser-permanenteq). Acesso em: 12 set. 2020.

AGAMBEN, Giorgio. Contágio. In: AGAMBEN, Giorgio et al. Sopa de Wuhan: pensamiento contemporáneo en tiempo de pandemias. [S.l.]: Editorial ASPO, 2020a, p. 31-33.

AGAMBEN, Giorgio. La invención de una epidemia. In: AGAMBEN, Giorgio et al. Sopa de Wuhan: pensamiento contemporáneo en tiempo de pandemias. [S.l.]: Editorial ASPO, 2020b, p. 17-19.

ALEXY, Robert. Teoria dos direitos fundamentais. São Paulo: Malheiros, 2008.

BÄCKER, Carsten. Corona in Karlsruhe: eine prognose. Verfassungsblog, 25 mar. 2020. Disponível em: verfassungsblog.de/corona-in-karlsruhe. Acesso em: 12 set. 2020.

CAMPOS, Ricardo; ABRUSIO, Juliana; MARANHÃO, Juliano. Como promover a saúde pública e proteger a privacidade. Estadão, 09 abr. 2020. Disponível em: politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/covid-19-como-promover-a-saude-publica-e-proteger-a-privacidade. Acesso: 12 set. 2020.

CANTARINI, Paola. O princípio da proporcionalidade como resposta à crise autoimunitária do Direito. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2017.

CANTARINI, Paola. Elementos para um direito emancipatório e contra-hegemônico: uma análise crítica dos direitos humanos e fundamentais de grupos vulneráveis. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2019.

DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Felix. Mil platôs. São Paulo: Editora 34, 1997.

ESPOSITO, Roberto. La Repubblica, 21 abr. 2011; Disponível em: ihu.unisinos.br/noticias/502044-filosofia-do-bem-comum-artigo-de-roberto-esposito. Acesso em: 12 set. 2020.

FLUSSER, Vilém. O mundo codificado: por uma filosofia do design e da comunicação, São Paulo: Ubu, 2017.

GUERRA FILHO, Willis Santiago. Ensaios de Teoria Constitucional. Fortaleza: Imprensa Universitária (UFC), 1989.

HABERMAS, Jürgen. Direito e democracia: entre facticidade e validade, v. 1, São Paulo: Tempo Brasileiro, 1997.

HABERMAS, Jürgen. Fios do tempo: precisamos agir como o saber explícito do nosso não saber. Ateliê de humanidades, 12 abr. 2020; Disponível em: ateliedehumanidades.com/2020/04/12/fios-do-tempo-precisamos-agir-com-o-saber-explicito-de-nosso-nao-saber-entrevista-com-jurgen-habermas. Acesso em: 12 set. 2020.

HAN, Byung-Chul. La emergencia viral y el mundo de manãna. El País, 21 mar. 2020; Disponível em: elpais.com/ideas/2020-03-21/la-emergencia-viral-y-el-mundo-de-manana-byung-chul-han-el-filosofo-surcoreano-que-piensa-desde-berlin.html. Acesso em: 12 set. 2020.

HUSSERL, Edmund. A crise da humanidade europeia e a Filosofia. Porto Alegre: Edipucrs, 2006.

MARCUSE, Herbert. Cultura e sociedade. v.1. São Paulo: Editora Paz e Terra, 1997.

MARCUSE, Herbert. A Arte na sociedade unidimensional. In: LIMA, Luiz Costa (org.). Teoria da cultura de massa. São Paulo: Paz e Terra, 2005.

MBEMBE, Achille. The age of humanism is ending. Mail & Guardian, 22 dez. 2016. Disponível em: mg.co.za/article/2016-12-22-00-the-age-of-humanism-is-ending. Acesso em: 12 set. 2020.

MBEMBE, Achille. Políticas da inimizade. Lisboa: Antígona Editores, 2017.

MBEMBE, Achille. Direito universal à respiração. São Paulo: N-1, 2020.

SILVA, Virgílio Afonso da. O proporcional e o razoável. Revista dos Tribunais, São Paulo, v. 798., p. 23-50, 2002.

Published

2020-12-14

Issue

Section

Extra Dossiê