This is an outdated version published on . Read the most recent version.

Preamble to a nonhuman turn for 21st century: a reading from Foucault

Authors

  • Clayton Policarpo Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Faculdade de Ciências Exatas e Tecnologia, Programa de Pós-Graduação em Tecnologias da Inteligência e Design Digital, São Paulo, São Paulo, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.23925/1984-3585.2020i22p65-90

Keywords:

Nonhuman turn, Post-human, Michel Foucault

Abstract

This paper deals with three tendencies in the history of critical theory to deconstruct anthropocentric ideologies since the 1960s. The first is Michel Foucault’s “Order of Things” of 1966, in which the author proclaimed the end of “man” as an object of knowledge. The second is the advent of the post-human era as it was declared between the 1980’s and 1990’s. The third is the tendency of the so-called “nonhuman turn”, which was declared in the first decade of the 21st century. The paper focusses on the omnipresence of the Foucaultian theme in these tendencies of critical thought.

Author Biography

Clayton Policarpo, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Faculdade de Ciências Exatas e Tecnologia, Programa de Pós-Graduação em Tecnologias da Inteligência e Design Digital, São Paulo, São Paulo, Brasil.

Doutorando e mestre em Tecnologias da Inteligência e Design Digital, PUC-SP. Professor temporário da graduação em Artes Visuais, ECA-USP. Integrante dos grupos Transobjeto (TIDD/
PUC-SP) e Realidades (ECA-USP).

References

ANDERS, Günter. La obsolenscencia del hombre: sobre el alma en la época de la segunda revolución industrial. Tradução de Jüsep Monter Pérez. Valencia: Pre-Textos, 2011.

CANDIOTTO, Cesar. Foucault, Kant e o lugar simbólico da Crítica da Razão Pura em As Palavras e as Coisas. Kant e-Prints. Campinas, Série 2, v. 4, n. 1, p. 185-200, jan.-jun., 2009.

CTHEORY Arquive. Article. 2003. Disponível em: journals.uvic.ca/index.php/ctheory/ article/view/14560. Acesso em: 3 jan. 2020.

DEFERT, Daniel. Heterotopia: tribulações de um conceito entre Veneza, Berlim e Los Angeles. In: FOUCAULT, Michel. O corpo utópico, as heterotopias. Tradução de Salma Tannus Muchail. São Paulo: N-1 edições. 2013. p. 33-55.

DE LANDA, Manuel. 1000 Years of War: CTHEORY Interview with Manuel De Landa. University of Victoria, Canadá.

DELEUZE, Gilles. Foucault. Tradução: Claudia Sant’Anna Martins. São Paulo: Editora Brasiliense, 1988.

DELEUZE, Gilles. Conversações 1972-1990. Tradução de Peter Pál Pelbart, 3a ed. São Paulo: Editora 34, 2013.

FAVARETTO, Antonio Carlos. Subjetividade e problematização do transcendental em Michel Foucault. Tese de doutorado em Filosofia. Unicamp. 2010.

FELINTO, Erick; SANTAELLA, Lucia. O explorador de abismos: Vilém Flusser e o pós-humanismo. São Paulo: Paulus, 2012.

FERRANDO, Francesca. Posthumanism, transhumanism, antihumanism, metahumanism, and new materialisms: Differences and relations. Existenz – International Journal, v. 8, n. 2, p. 26-32, 2013. Disponível em: existenz.us/volumes/Vol.8-2Ferrando.pdf. Acesso em: 3 jan. 2020.

FOUCAULT, Michel. Nietzsche, Freud, Marx. Princípio, 1997. São Paulo.

FOUCAULT, Michel. História da sexualidade I. A vontade de saber. Tradução Maria Thereza da Costa Albuquerque. 13a ed. Rio de Janeiro: Graal, 1999.

FOUCAULT, Michel. As palavras e as coisas: uma arqueologia das ciências humanas. Tradução Salma Tannus Muchail. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

FOUCAULT, Michel. Ditos & escritos IV. Estratégia, poder-saber. Tradução: Vera Lucia Avelar Ribeiro. Organização e seleção dos textos: Manoel Barros da Motta. 2a edição. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2006.

FOUCAULT, Michel. Segurança, território e população. Curso dado no Collège de France (1977-1978). Tradução Eduardo Brandão. São Paulo: Martins Fontes, 2008.

FOUCAULT, Michel. Ditos & escritos III. Estética: literatura e pintura, música e cinema. Tradução Inês Autran Dourado Barbosa. Organização e seleção dos textos: Manoel Barros da Motta. 2a edição. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2009.

GRUSIN, Richard. Introduction. In: GRUSIN, Richard (org). The nonhuman turn. Minneapolis, MN: University of Minnesota Press, 2015. p. vii-xxxix.

HAN-PILE, Béatrice. The ‘death of man’: Foucault and anti-humanism. In: O’LEARY, Timothy; FALZON, Christopher (eds.). Foucault and philosophy. Oxford: Wiley-Blackwell, 2010, p. 118-142.

HARAWAY, Donna. Manifesto ciborgue: ciência, tecnologia e feminismosocialista no final do século XX. In: HARAWAY, Donna; KUNZRU, Hari; TADEU, Tomaz (org.). Antropologia do ciborgue: as vertigens do póshumano. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2013. p. 33-118.

HASSAN, Ihab. Prometheus as performer: Toward a posthumanist culture? Georgia Review, v. 31, n. 4 (Winter 1977), p. 830-850. Disponível em: jstor.org/stable/41397536. Acesso em: 3 jan. 2020.

HEIDEGGER, Martin. Sobre o humanismo. Introdução e notas de Emmanuel Carneiro Leão. 2a edição. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1995.

HUISMAN, Denis. Dictionnaire des philosophes. Paris: Presses Universitaires de France, 1984.

KALTOFEN, Carolin. Between radical posthumanism and weak anthropocentrism: The spectrum of critical humanism(s). In: EROUKHMANOFF, Clara; HARKER, Matt (eds.). Reflections on the posthuman in international relations: the anthropocene, security and ecology. Bristol: E-International Relations Publishing, 2017. p. 19-28.

KRONFELDNER, Maria. What’s left of human nature? A post-essentialist, pluralist, and interactive account of a contested concept. Cambridge, MA: MIT Press, 2018.

LAVAL, Christian. Foucault e a experiência utópica. In: FOUCAULT, Michel. O enigma da revolta. Trad. Lorena Balbino. São Paulo: N-1 edições, 2019.

LEWIS, C. S. The abolition of man. New York, NY: HarperCollins e-books, 2009.

MANCUSO, Stefano. The roots of plant intelligence. Palestra proferida no TED Global, Oxford, jul. 2010. Disponível em: ted.com/talks/stefano_mancuso_the_roots_of_plant_intelligence. Acesso em: 3 jan. 2020.

MANCUSO, Stefano. Revolução das plantas: um novo modelo para o futuro. Tradução de Regina Silva. São Paulo: Ubu, 2019.

MARTINS, Hermínio. Experimentum Humanum: civilização tecnológica e condição humana. Belo Horizonte: Fino Traço, 2012.

MEILLASSOUX, Quentin. After finitude: an essay on the necessity of contingency. Preface by Alain Badiou. London: Bloomsbury, 2010.

MIGNOLO, Walter D.; Walsh, Catherine. On decoloniality: concepts,analytics, praxis. Durham and London: Duke University Press, 2018.

NASCIMENTO, Evando. Notas sobre o coronavírus e a sobrevivência das espécies. Pandemia Crítica. N-1. 2020. Disponível em: n-1edicoes.org/ textos/66. Acesso em: 3 ago. 2020.

NÖTH, Winfried. Charles S. Peirce como precursor da virada não humana. In: SANTAELLA, Lucia (org.). Desafios Humanos no contemporâneo. São Paulo: Estação das Letras e Cores, 2019. p. 65-84.

PELBART, Peter Pál. Estratégia vital. In: Pelbart, Peter Pál. Ensaios do assombro. São Paulo: N-1 Edições, 2019. p. 23-55.

PRECIADO, Paul Beatriz. Aprendendo do vírus. Tradução de Ana Luiza Braga e Damian Kraus. Pandemia crítica (007). São Paulo: N-1 Edições, 2020. Disponível em: n-1edicoes.org/textos/26. Acesso em: 31 mar. 2020.

ROCHA, Cleomar. Interação entre humano e não humano. Diário da manhã. Goiânia, 20 de janeiro de 2020. Opinião Pública. p. 15. Disponível em: impresso.dm.com.br/edicao/20200120/pagina/15. Acesso em: 3 ago. 2020.

SANTAELLA, Lucia. Temas e dilemas do pós-digital: a voz da política. São Paulo: Paulus, 2016.

SANTAELLA, Lucia. Ignições das artes contemporâneas na virada especulativa. In: SANTAELLA, Lucia; ROCHA, Cleomar (org.). Ignições. Goiânia: UFG, 2017. p. 69-86.

SELIGMANN-SILVA, Márcio. Decolonial, des-outrização: imaginando uma política pós-nacional e instituidora de novas subjetividades. In: DUARTE, Luisa. 21a Bienal de Arte Contemporânea Sesc_Videobrasil: Comunidades imaginadas: Leituras. São Paulo: Sesc: Associação Cultural Videobrasil, 2019. p. 20-44.

SOUTO, Caio Augusto. Nietzsche e Foucault: da morte de deus à morte do homem. Saberes: Revista interdisciplinar de Filosofia e Educação. Natal, RN, v. 1, n. 6, fev. 2011.

VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. A inconstância da alma selvagem. São Paulo: Cosac Naify, 2013.

WOHLLEBEN, Peter. A vida secreta das árvores. Tradução de Petê Rissatti. Rio de Janeiro: Sextante, 2017.

WOLFE, Cary. What is posthumanism? Minneapolis, MI: University of Minnesota Press, 2010.