O outro lado do espelho: as redes intertextuais em “Sans Soleil”
Autores
Edson Pereira da Costa Júnior
Palavras-chave:
Cinema, Intertextualidade, Processos de criação, Obra em processo, Reflexividade
Resumo
A intertextualidade constitui o encontro entre textos, a correlação de um artista com seu trabalho e com o espaço e o tempo em que se insere. Propomos um pensar sobre as associações que o ensaio audiovisual “Sans Soleil” (1982), de Chris Marker, estabelece com filmes do diretor e produções de outros artistas, especialmente Hitchcock e Tarkovski. Percebemos “Sans Soleil” como “obra em processo”, pois o filme fala sobre a realização de si mesmo, demonstrando em seu corpo as marcas e vestígios deixados pelo autor durante a criação. Nosso objetivo, aqui, é traçar um esboço sobre o projeto poético de Marker a partir das relações intertextuais tecidas por seu filme.
Biografia do Autor
Edson Pereira da Costa Júnior
Mestrando pelo Programa de Pós-Graduação em Imagem e Som (PPGIS), da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Pesquisa realizada com o apoio da FAPESP