A abordagem neste artigo reflete sobre as questões inerentes à noção de colaboração na arte contemporânea, relativizando as especificidades referentes ao espectador. Assim, questionamos as relações estabelecidas na condição do sujeito/eu e os confrontos gerados pela construção da obra e da obra em si, na relação que se estabelece a partir do confronto| encontro entre o eu e o outro. Tais encontros são gerados aqui pelas obras de Santiago Sierra e Minerva Cuevas, a partir da década de 1990. Refletimos sobre o termo colaboração, na maneira como formas de imposição podem convergir para situações onde o ato de colaborar adquire novos sentidos. Estas correspondências têm aporte na teoria a partir do Autor como produtor de Walter Benjamin; contudo na arte contemporânea são tratadas a partir de A Virada do Social, de Claire Bishop.
Biografia do Autor
Angela Grando
Professora doutora, coordenadora da Pós-graduação em Artes - UFES. Doutorado – Universidade de Paris I – Sorbonne.
Melina Sarnaglia
Mestrado – Programa de Pós-graduação em Artes - UFES. Grupo de Estudos em Poéticas do Processo de Criação – UFES/CNPq.