O complexo e o trivial em “Grande Sertão: Veredas”

Autores/as

  • Maria Cláudia Araujo

Palabras clave:

Riobaldo, Grande Sertão, Veredas, paradoxo

Resumen

A narrativa de Grande Sertão: Veredas é aqui problematizada a partir de sua estrutura paradoxal e fragmentada. As reflexões do narrador Riobaldo, sobre Deus e a religiosidade, não apresentam um pensamento orgânico, mas oscilam entre a certeza e a dúvida e instauram um desassossego no relato. A inquietação de Riobaldo aponta para o caráter transcendente da personagem, que trata de entender e até mesmo de explicar qual é o sentido do duelo entre o bem e o mal. A secura e a aridez do sertão, mescladas com as veredas fluviais da natureza, podem ser entendidas como uma metáfora da condição sentimental do ser humano diante do mundo.

Biografía del autor/a

Maria Cláudia Araujo

Doutoranda em Ciências da Religião pela PUC-SP, mestre em Literatura e Crítica Literária, pela mesma instituição, e é graduada em Jornalismo pela UMC. Pesquisadora da CAPES e membro dos grupos de pesquisas Categorias da Narrativa e Pós-Religare, da PUC/SP.

Cómo citar

Araujo, M. C. (2012). O complexo e o trivial em “Grande Sertão: Veredas”. Último Andar, (20), 11–32. Recuperado a partir de https://revistas.pucsp.br/index.php/ultimoandar/article/view/10710