Umbanda blanche
sécularisation et/ou appropriation culturelle?
DOI :
https://doi.org/10.23925/ua.v28i45.e69978Mots-clés :
Umbanda blanche, appropriation, quimbanda, macumbaRésumé
Le présent article élucide l'institutionnalisation de la religion umbanda branca comme sécularisation et appropriation culturelle dans le processus d'industrialisation du Brésil au début du XXe siècle. En ce sens, nous démontrerons que, d'un point de vue historique, l'umbanda en tant que pratique religieuse est plurielle, définie à partir d'une dispute politique entre les groupes qui la revendiquent comme culte ancestral et ceux qui la revendiquent comme religion spirite. Cet article se propose également de démontrer la frontière ténue entre l'appropriation culturelle et le silence des cultes tels que les macumbas et les quimbandas, en mettant en évidence la manière dont certains aspects des systèmes spirituels mentionnés ont été vidés de leur substance et adaptés aux intérêts de la blancheur.
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