O DUPLO E O FANTÁSTICO NO ROMANCE O RETRATO DE DORIAN GRAY, DE OSCAR WILDE

Autores

DOI:

https://doi.org/10.23925/2316-3267.2020v9i3p288-305

Palavras-chave:

Letras, Literatura, Literatura fantástica

Resumo

Este artigo objetiva apreender o romance de Oscar Wilde, O retrato de Dorian Gray, como literatura fantástica representante do motivo do duplo, a partir das relações entre arte e vida, sonho e realidade, razão e loucura, em diálogo com a Era Vitoriana. Estudos sobre o fantástico de Bessière (2012), Bizzotto (2016), Ceserani (2006) e Todorov (2014) fundamentam a reflexão sobre o pacto diabólico, a imagem refletida e a hesitação do leitor, evocados da metamorfose da pintura e da juventude incólume de Dorian Gray. A espectralidade da tela e sua insígnia de memória são abordadas a partir de estudos de Agamben (2007 e 2014). Impasses existenciais relacionados com a passagem do tempo, em diálogo com a cultura e a mitologia, são resgatados para a compreensão de formas de subjetividade.

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Biografia do Autor

Elieni Cristina da Silva Amorelli Caputo, PUC-SP

Mestranda em Literatura e Crítica Literária no Programa de Estudos Pós-Graduados em Literatura e Crítica Literária (PEPG-LCL), da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

Maria Aparecida Junqueira, PUC-SP

PEPG em Literatura e Crítica Literaria -PUC-SP. Departamento Ciencias da Linguagem e Filosofia

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Publicado

2020-12-18