ENSINO-APRENDIZAGEM DA LINGUAGEM: AS TECNOLOGIAS NO CENTRO DO CONFRONTO PARADIGMÁTICO

AS TECNOLOGIAS NO CENTRO DO CONFRONTO PARADIGMÁTICO

Autores

  • Sérgio Gomes de Miranda Universidade Estadual de Goiás

DOI:

https://doi.org/10.23925/2316-3267.2023v12i2p98-122

Resumo

Este texto sintetiza o Projeto de Pesquisa: “Ensino-Aprendizagem da Linguagem: paradigmas, ideologias, globalização e tecnologias”, desenvolvido no período 2021-2023. Seu Problema: como o ensino-aprendizagem da Linguagem, na Universidade Estadual de Goiás/Iporá e na Escola básica de Iporá e de municípios circunvizinhos, se dá e se transforma em tempos de ensino remoto, mediado pela tecnologia, por motivo da pandemia da COVID 19? Um estudo qualitativo, de cunho etnográfico. Os/as participantes foram doze discentes do Curso de Letras da UEG-Iporá e dez docentes da educação básica de Iporá e circunvizinhança. Instrumentos: questionário e observação. Analisados aqui como síntese.

Metrics

Carregando Métricas ...

Referências

AGHA, A. The Object Called “Language” and the Subject of Linguistics. In: Journal of English Linguistics, Cambridge, v. 35, n. 3, p. 217-235, Sept. 2007.

ANDERSON, B. Imagined communities: reflections on the origin and spread of nationalism. London: Verso, 1983.

BABIN, P.; KOULOUMDJIAN, M. F. Os novos modos de compreender: a geração do audiovisual e do computador. São Paulo: Paulinas, 1989.

BAGNO, M. Do galego ao brasileiro, passando pelo português: crioulização e ideologias linguísticas. In: MOITA LOPES, L. P. [Org.] Português no século XXI: cenário geopolítico e sociolinguístico. São Paulo: Parábola Editorial, 2013. p. 319-338.

BAKHTIN, M. Marxismo e Filosofia da Linguagem. 14. ed. São Paulo: Hucitec, 2010.

BARRETO, R. G. Formação de Professores Tecnologias e Linguagem: mapeando velhos e novos (des)encontros. São Paulo, Loyola, 2002.

BLOMMAERT, J. Situating language rights: English and Swahili in Tanzania revisited. In: Journal of Sociolinguistics, v. 9, n. 3, p. 390-417, 2005.

BUZATO, M. K. Sobre a necessidade de letramento eletrônico na formação de professores: o caso Teresa. In: Cabral, L.G; Souza, P.; Lopes, R.E.V.; Pagotto, E.G. (Org.). Linguística e ensino: novas tecnologias. Blumenau: Nova Letra, 2001. p. 229- 267.

DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J. A.; PERNAMBUCO, M. M. Ensino de ciências: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2002.

ERRINGTON, J. Colonial Linguistics. In: Annual Review of Anthropology, v. 30, n. 1, p. 19-39, 2001.

FABRÍCIO, B. F. Linguística Aplicada como espaço de “desaprendizagem”: redescrições em curso. In: MOITA LOPES, L. P. [Org.] Por uma linguística aplicada INdisciplinar. São Paulo: Parábola Editorial, 2006. p. 45-65.

______ A “outridade lusófona” em tempos de globalização: identidade cultural como potencial semiótico. In: MOITA LOPES, L. P. [Org.] Português no século XXI: cenário geopolítico e sociolinguístico. São Paulo: Parábola Editorial, 2013. p. 144-168.

FEYERABEND, P. K. Contra o Método. 2. ed. São Paulo: Editora Unesp, 2011.

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia – saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

FREITAS, M. T. Letramento Digital e Formação de Professores. Educação em Revista: Belo Horizonte, v.26, n. 03, 2010, p. 335-352.

GIMENEZ, T.; MONTEIRO, M. C. de G. Formação de Professores de Línguas na América Latina e Transformação Social. Coleção: Novas Perspectivas em Linguística Aplicada. vol. 4. Pontes: São Paulo, 2010.

GOMES, A de O. O ensino explícito da estratégia de aprendizagem “Agrupamento” a alunos de inglês como língua estrangeira. 2004. Dissertação (Mestrado em Letras) – Faculdade de Letras, Universidade Federal de Goiás, Goiânia.

JACQUEMET, M. Transidiomatic Practices: language and power in the age of globalization. Language and Comunication, 25 (3), 2005.

KOCH, I. V. A inter-ação pela linguagem. São Paulo: Ática, 2007.

KUMARAVADIVELU, B. Linguística Aplicada na era da globalização. In: MOITA LOPES, L. P. [Org.] Por uma linguística aplicada INdisciplinar. São Paulo: Parábola Editorial, 2006. p. 129-148.

LUCENA, M. I. P. Práticas de Linguagem na Realidade da Sala de Aula: contribuições da pesquisa de cunho etnográfico em Linguística Aplicada. In: DELTA, São Paulo, n. 31-especial, p. 67-95, 2015. Disponível em: < http://dx.doi.org/10.1590/0102-445056402228334085>. Acesso em 07 ago. 2014.

MAKONI, S.; PENNYCOOK, A. Disinventing and Reconstituting Languages. In: MAKONI, S.; PENNYCOOK, A. (Eds.) Disinventing and Reconstituting Languages. Multilingual Matters: Clevedon, 2007. p. 01-41.

MASETTO, M. T. Mediação pedagógica e o uso da tecnologia. In: MORAN, J. M.; MASETTO, M. T.; BEHRENS, M. A. Novas tecnologias e mediação pedagógica. Campinas: Papirus, 2000. p. 133-173.

MOITA LOPES, L. P. Uma linguística aplicada mestiça e ideológica: interrogando o campo como linguista aplicado. MOITA LOPES, L. P. [Org.] Por uma linguística aplicada INdisciplinar. São Paulo: Parábola Editorial, 2006. p. 13 – 44.

______ Linguística aplicada e vida contemporânea: problematização dos construtos que têm orientando a pesquisa. In: MOITA LOPES, L. P. [Org.] Por uma linguística aplicada INdisciplinar. São Paulo: Parábola Editorial, 2006. p. 85 – 107.

______ Ideologia linguística: como construir discursivamente o português no século XXI. In: MOITA LOPES, L. P. [Org.] Português no século XXI: cenário geopolítico e sociolinguístico. São Paulo: Parábola Editorial, 2013. p. 18 – 52.

______ Como e por que teorizar o português: recurso comunicativo em sociedades porosas e em tempos híbridos de globalização cultural. In: MOITA LOPES, L. P. [Org.] Português no século XXI: cenário geopolítico e sociolinguístico. São Paulo: Parábola Editorial, 2013. p. 101 – 119.

MORIN, E. Os sete saberes necessários à educação do futuro. 2. ed. São Paulo: Cortez, Brasília, DF: UNESCO, 2000.

______. A cabeça bem-feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. Tradução: Eloá Jacobina. 8. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.

MORIN, E.; CIURANA, E. R.; MOTTA, R. D. Educar na era planetária: o pensamento complexo como Método de aprendizagem no erro e na incerteza humana. São Paulo: Cortez, 2003.

PENNYCOOK, A. Critical Applied Linguistic: a critical introduction. New Jersey: Lawrence Erlbaum Associates, 2001.

______. Uma linguística aplicada transgressiva. In: MOITA LOPES, L. P. [Org.] Por uma linguística aplicada INdisciplinar. São Paulo: Parábola Editorial, 2006. p. 67–84.

PESSOA, R. R. A critical approach to the teaching of English: pedagogical and identity engagement. Revista Brasileira de Linguística Aplicada. Disponível em: http://www.scielo.br./pdf/rbla/2014nahead/aop3514.pdf. Acesso em: 02 fev. 2014.

PINTO, J. P. Prefiguração identitária e hierarquias linguísticas na invenção do português. In: MOITA LOPES, L. P. [Org.] Português no século XXI: cenário geopolítico e sociolinguístico. São Paulo: Parábola Editorial, 2013. p. 120-143.

SANTOS, B. de S. Um discurso sobre as ciências. 9. ed. Porto: Edições Afrontamento, 1997.

SIGNORINI, I. A questão da língua legítima na sociedade democrática: um desafio para a linguística aplicada contemporânea. In: MOITA LOPES, L. P. [Org.] Por uma linguística aplicada INdisciplinar. São Paulo: Parábola Editorial, 2006. p. 169 – 190.

______ Política, língua portuguesa e globalização. In: MOITA LOPES, L. P. [Org.] Português no século XXI: cenário geopolítico e sociolinguístico. São Paulo: Parábola Editorial, 2013. p. 74 – 100.

SOUZA, V. V. Letramento Digital e Formação de Professores. Revista Língua Escrita, n. 2, p. 55-69, dez., 2007.

SPOTTI, M. Ideologies of Success for Superdiverse Citizens: the Dutch Testing Regime for Integration and the Online Private Sector. In: BLOMMAERT, J.; RAMPTON, B.; SPOTTI, M. Language and Superdiversities. Vol. 13. N. 2. 2011.

STEGER, M. B. Globalization: A Very Short Introduction. Oxford: OUP, 2003.

TRAVAGLIA, L. C. Gramática e interação: uma proposta para o ensino de gramática. 9. ed. rev. São Paulo: Cortez, 2003.

VASCONCELLOS, M. J. E. de. O pensamento sistêmico: o novo paradigma da ciência. Campinas: Papirus, 2005.

Downloads

Publicado

2023-09-30