A ENCENAÇÃO DA PERVERSÃO POR MEIO DA ORALIDADE E DAS ESTRATÉGIAS CONVERSACIONAIS NO CONTO “O MESTRE E A ALUNA”, DE DALTON TREVISAN

Autores

  • Renan Gonçalves Locatelli Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC-SP
  • Luciana Santos Cerqueira Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC-SP

DOI:

https://doi.org/10.23925/2316-3267.2023v12i3p193-209

Resumo

O presente artigo tem por objetivo analisar como o conceito psicanalítico de perversão é encenado no conto “O mestre e a aluna”, de Dalton Trevisan (2005). A partir do estudo da fortuna crítica do autor, constatou-se que requintes “sádicos caracterizam a maior parte da violência narrada.” (PONTIERO, 1980, p. 06). Por uma via, as noções de recusa, lei, desafio e rito sacrificial são desenvolvidas a partir da Psicanálise; por outra via, a oralidade na narração literária é pensada a partir da macroanálise e da microanálise das variações linguísticas (PRETI, 1999 E 2004). A utilização da oralidade e das estratégias conversacionais parecem ser um modo de provocação do leitor, de fazê-lo ver a miséria humana encerrada em um cerco autofágico de destruição e aniquilação do desejo do outro.

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Biografia do Autor

Luciana Santos Cerqueira, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC-SP

Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Literatura e Crítica Literária da PUC-SP

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Publicado

2023-12-23