2.4 ALÉM DAS CARACTERÍSTICAS DE CONSTITUIÇÃO DO ETHOS, O QUE FALTA AO ADVOGADO DA CYBERPÓLIS?

Autores/as

  • Acir de Matos Gomes
  • Marcia Silva Pituba Freitas Doutoranda no Programa de Estudos Pós Graduados em Língua Portuguesa pela PUC-SP, Mestra pelo Programa de Estudos Pós Graduados em Língua Portuguesa pela PUC-SP (2017), Especialista em Linguagens da Infância pela UniÍtalo (2017), graduada em Letras - Português e Espanhol pelo Centro Universitário Ítalo Brasileiro (2014), graduada em Letras - Português e Inglês pelo Centro Universitário Ítalo Brasileiro (2014) e graduada em Direito pela Universidade Católica do Salvador (1999). Tem experiência na área de Língua Portuguesa e Literatura Infantil e Juvenil como professora universitária (em cursos de graduação e pós-graduação), aula particular e correção de textos.

Resumen

A Retórica ganha relevância na força das disputas judiciais e, com ela, a figura do advogado, aquele que está ao lado das partes de um processo: autor e réu. Justamente, por estar, muitas vezes, em situações antagônicas e contraditórias, a imagem desse profissional do Direito é, por alguns, elevada, altruísta e necessária, por outros, é baixa, vil e desprezível. Em termos passionais, o advogado é um profissional amado e odiado praticamente na mesma intensidade. Fato é que, no Brasil, com algumas raras exceções, o exercício dessa profissão é considerado como indispensável à administração da justiça, portanto, obrigatória nos processos judiciais, logo, o estudo e a análise do ethos do advogado se mostra relevante e necessário. Nesse sentido, apresentamos, como pesquisadores e advogados, análises repletas de reflexões que nos inquietam e instigam, para responder à pergunta retórica do título: Além das características de constituição do ethos, o que falta ao advogado da Cyberpólis? Com fulcro em Aristóteles [s/d], constatamos que é de fato essencial ao advogado saber usar a Retórica: arte e técnica, em seu discurso, na busca pela justiça, em que é necessário tanto saber convencer e persuadir quanto mover pela razão e pela emoção.

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Biografía del autor/a

Acir de Matos Gomes

Pós-doutorando pela PUC-SP (2019), Doutor em Língua Portuguesa (com ênfase em Retórica Jurídica) pela PUC-SP (2017), Mestre em Linguística (com ênfase em Análise do Discurso de linha francesa ? ênfase no discurso jurídico) pela UNIFRAN (2011), Especialista em psicanálise contemporânea pela UNIFRAN (2013), Especialista em Processo Civil pela FACON (2017), Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito de Franca (1994). Professor no Programa de Estudos Pós-Graduados em Linguística, lato sensu: Mestrado e Doutorado, na Unifran (2019). Professor de Direito Processual Civil II e IV na UNIFRAN. Professor da Escola Superior da Advocacia do núcleo de Franca-SP. Professor na Escola Meta ? cursinho preparatório para concurso público. Advogado atuante nas áreas: cível, família e criminal. Mediador/Conciliador certificado pelo NUPEMEC/CNJ (2017). Articulista do Jornal Diário Verdade. Integrante do Grupo de Pesquisa ERA (Estudos Retóricos e Argumentativos) PUC - São Paulo. Integrante do Grupo de Pesquisa PARE (Pesquisa em Argumentação e Retórica) UNIFRAN ? Franca ? São Paulo. Autor dos livros: Discurso Jurídico, Mulher e Ideologia: uma análise da Lei Maria da Penha e União Homoafetiva: análise retórica e jurídica. Coordenador do Projeto de Retórica Jurídica Ibero-americana. Vice-Presidente da OAB -SP - 13ª subseção. Coordenador da Escola Superior da Advocacia - ESA- núcleo Franca.

Publicado

2020-05-07

Número

Sección

II – Reflexões sobre o Ethos na Contemporaneidade