Este artigo propõe colocar em diálogo dois caminhos de construção de si e de exercício de uma ética. De um lado, a trajetória realizada por Zaratustra, personagem filosófico inventado por Nietzsche para anunciar a chegada do super homem. De outro, a de Lygia Clark que moldou sua vida como obra de arte por meio da própria arte. Algumas correspondências são encontradas, ao mesmo tempo em que algumas questões instigantes surgem dos interstícios desta conversação.Palavras-chave: Lygia Clark, estética da existência, arte contemporânea.