n. 7 (2005): Verve

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os anarquismos estão vivos como história do presente. um presente composto das  memórias de suas lutas, de suas experimentações, das atuações dos anarquistas no trabalho, no cotidiano jamais modorrento. um presente feito de atualidade, de reviravoltas diárias.

verve não se interessa pela polêmica; esta apenas sustenta dogmatismos. interessa-nos rebeldias.

diante do pavor disseminado pelo terrorismo conservador deste início do século XXI, século que também vem se caracterizando pelo conformismo, verve 7 traz instantes do julgamento de émile henry, no final do XIX, e suas atuais palavras. é a partir deste jovem anarquista que se apresenta uma tensa discussão sobre o abolicionismo penal, os anarquismos,  as aproximações com nietzsche, o teatro de eugene o’neill, o cinema de jean vigo, o contundente ensaio de saul neuwman sobre foucault e stirner, resenhas sobre ética, coragem e verdade, e poesias de sergio cohn.

diante de tantas forças reativas, contaminando de boçalidade até os libertários, é sempre corajoso uivar: a uniformidade é a morte.

Publicado: 2011-03-10