Qualis: B2 |
Área do conhecimento: Sociologia |
n. 28 (2015): Verve
o inventor do sentido contemporâneo da palavra anarquia morreu há 150 anos. o pensamento de pierre-joseph proudhon, no entanto, segue pujante e emerge em verve com novo excerto inédito em português de a guerra e a paz, com a força da amizade libertária entre proudhon e o pintor gustave courbet, por gustavo simões, e pelo registro da constante presença do anarquista francês nos mais de dez anos
de sua existência autogestionária.
heliana conde, exercitando sobre o caminhar de verve com michel foucault e proudhon, sublinha uma singular anarqueologia na qual aparecem, além dos dois, o único max stirner e as batalhas contra a cultura do castigo do abolicionismo penal libertário.
na aula-teatro 18, libertárias, os anarquismos vivos e pulsantes no nu-sol são a afirmados em sua potência por flávia lucchesi, helena wilke, gustavo simões e lúcia soares. o golpe de estado civil-militar de 1964 é lido libertariamente por pietro ferrua, que relata resistências imediatas, corajosas e infames. as páginas únicas trazem firmes movimentos de libertários de ontem e hoje, visando as forças conservadoras atuantes na democracia e destacando o fogo grego que queima o fascismo para além dos autoritarismos de estado.
atenta aos anarquismos no agora, verve publica artigo de jamie heckert sobre uma sexualidade nômade contra as políticas de identidade e problematizando a teoria queer. o anarquista, esta pereba negra que se alastra pelo planeta, está presente em resenhas de livros que anotam suas práticas e existências no japão, por luíza uehara, e na américa do sul, por acácio augusto. vervedobras abre conversações com as presenças de proudhon, courbet e de anarquismos no brasil. os anarquistas lutam com suas ações antipolíticas cotidianas e múltiplas. a vida libertária existe como fogo, lambe com labaredas e faísca centelhas.
com verve,
a anarquia estala.
saúde!