Nesse artigo, problematizamos a questão da imanência e do préindividual, que transporta acontecimentos e singularidades e potencializa o ser. Concebemos o corpo como uma dimensão de virtualidades e forças. Rompemos, pois, com a concepção dualista entre corpo e alma. Além disso, discutimos sobre a alma da casa, como a ação do devir na morada do ser. Pensamos a casa como um campo paradoxal onde se tecem sensibilidades e forças diversas, como um espaço que aloja o inconsciente e o produz, além de uma produção de variadas almas. Assim, surge a potência do estar em casa e, ao mesmo tempo, pode nos deslocar e nos colocar como estrangeiros na própria casa. Desse modo, a alma da casa pode se tornar um processo de transfiguração e criação. Palavras-chave: Imanência, singularidades, devir.