A moral do regime do castigo como resposta da ordem à peste, apresenta-se como um elemento articulador entre a peste e a política de segurança. Frente à continuidade da existência de prisões, com grades ou não, como efeito do combate à peste, não interessa a reforma da teoria ou de suas instituições. Importa a afirmação interessada na demolição corrosiva da sujeição à moral encarceradora e punitiva.Palavras-chave: peste, teatro da crueldade, abolicionismo penal.