n. 41 (2022): verve

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verve 41
para anarquistas a vida é feita de combates que não estão dissociados de intensos prazeres. a seguir, nesta verve 41, festejamos vinte anos de revista com textos corajosos e contundentes. para comemorar esse percurso abrimos nossa edição com anarquia do poeta john henry mackay, e sua língua livre. relembramos a elegância de paulo resende com um ensaio sobre a análise fina de pierre joseph-proudhon e os desdobramentos da revolução francesa, seguido de uma nota singular, ética e estética, de edson passetti sobre a amizade e asinvenções ao lado de paulo. uma escrita a muitas mãos assinada pelo nu-sol destaca ainda a nossa proximidade com o marcante e heterodoxo intelectual. mais adiante, entrevista com jaime cubero, que por meio da própria vida afirmou, como sublinhou salete oliveira, a generosidade de uma existência anarquista. seguindo com os presentes no presente dessa verve, incisiva, marina centurion desvela como a educação de crianças sempre foi da maior importância nas lutas libertárias e alexandre henz, acompanhando os fios do pensamento de tchecov, instiga a abertura para outros modos de pesquisar nas universidades. por fim, beatriz carneiro expõe a corajosa arte da vida vivida pelos oiticicas, josé, jof e hélio e alan antliff nos indica mais uma investigação acerca da exuberante história ácrata por meio dos deslocamentos do pintor clyfford still. entre, saudamos a existência de peter hakim lambor bey wilson. calorosa, feito fogueira noite adentro no meio do ano, nossa verve ainda traz as resenhas de gustavo vieira e gustavo simões, conversas entre as atitudes irreverentes e revoltadas de libertários na bahia e de filósofos das antiguidades gregas e orientais. aproveitem a festa! como afirmou mackay, escolhido com paul goodman para ocupar as páginas únicas da nossa 41, somos anarquistas, inventamos agora, sem regras e desregrados, o que será.

Publicado: 2022-11-08