“Ciúme romântico e a sua relação com a violência”

Autores

  • Valéria Centeville Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
  • Thiago de Almeida Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (IPUSP)

Resumo

Dentre as mais diferenciadas emoções humanas, o ciúme é uma emoção extremamente comum, e dentre todos os tipos de ciúme citados na literatura científica, o ciúme romântico, isto é, aquele que ocorre em relacionamentos amorosos, é um dos que tem despertado maior atenção de psicólogos e leigos. O ciúme romântico se configura como um conjunto de emoções desencadeadas por sentimentos de alguma ameaça à estabilidade ou qualidade de um relacionamento íntimo valorizado. Contudo, de uma manifestação normal, algumas pessoas ciumentas permanecem ambivalentes entre o amor e a desconfiança das parcerias afetivo-sexuais que constituem, tomando-se perturbadas, com labilidade afetiva e obcecadas por triangulações, muitas vezes imaginárias. Nesse momento instala-se o fenômeno do ciúme patológico, foco deste artigo, que freqüentemente está relacionado aos casos de violência contra os parceiros.

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Biografia do Autor

Valéria Centeville, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Psicóloga pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Mestre pelo Núcleo de Estudos Junguianos do Departamento de Psicologia Clínica da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

Thiago de Almeida, Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (IPUSP)

Psicólogo pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Mestre pelo Departamento de Psicologia Experimental do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (IPUSP) e doutorando do Departamento de Psicologia Clínica do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (IPUSP).

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Publicado

2014-02-05

Como Citar

Centeville, V., & Almeida, T. de. (2014). “Ciúme romântico e a sua relação com a violência”. Psicologia Revista, 16(1/2), 73–91. Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/psicorevista/article/view/18058

Edição

Seção

Artigos Teóricos