Gonçalo M. Tavares e Vítor Roriz: leitores plurais de Pessoa

Autores

  • Celina Martins Universidade da Madeira
  • Odete Jubilado

Palavras-chave:

leitura encenada, performance, Pessoa, Gonçalo M. Tavares, Vítor Roriz

Resumo

A  reflexão comparatista sublinha os traços fundamentais da leitura encenada dos poemas de Fernando Pessoa em articulação com o pensamento de Gonçalo M. Tavares  e a performance do actor Vítor Roriz no contexto da exposição “Fernando Pessoa. Plural como o Universo”. Como leitor e professor de literatura, Gonçalo M. Tavares releu a poesia de Pessoa, incidindo na distância do poeta face às coisas, a ironia, o humor, a ruptura da linguagem determinada pela poética do outramento e a viagem mental, instaurando nexos com a arquitectura de Oscar Niemeyer. Como duplo de Pessoa, Vítor Roriz corporiza e vocaliza os poemas de Pessoa segundo uma polifonia de sentidos num espaço citadino que revisita a atmosfera futurista. A interligação entre literatura e a performance potencializou uma nova aproximação à poética pessoana, fundamentada no prazer do texto (Barthes) de forma a reler, reviver e entranhar os poemas na perspectiva da partilha da fruição plural.

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Publicado

2013-07-04

Como Citar

Martins, C., & Jubilado, O. (2013). Gonçalo M. Tavares e Vítor Roriz: leitores plurais de Pessoa. FronteiraZ. Revista Do Programa De Estudos Pós-Graduados Em Literatura E Crítica Literária, (10), 61–78. Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/fronteiraz/article/view/14939

Edição

Seção

Artigos