La paradoja de la tolerancia en la democracia: ensayo sobre una forma de respuesta y la búsqueda de una democracia dialogal inclusiva

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.23925/ddem.v.3.n.12.67733

Palabras clave:

Democracia, Paradoja de la tolerancia, Respuesta democrática

Resumen

Considerada victoriosa en la Edad Contemporánea, la democracia pasa a formar parte de la Política y del Derecho, figura considerada fundamental y que mejor promueve la dignidad de la persona. Cómo las sociedades son dinámicas dentro de sí y entre sí, surgen manifestaciones divergentes del régimen democrático que son objeto de estudio y debate. Karl Popper introduce una divergencia en la democracia basada en la paradoja de la tolerancia, que trata de cómo ésta debe tratar a los intolerantes con la democracia. ¿Cómo lidiar con estos intolerantes? Este ensayo pretende problematizar una situación fronteriza entre Política y Derecho a través del éxito democrático y cómo su premisa de tolerancia aborda la paradoja acuñada por Karl Popper. E más: la definición de democracia depende de la figura de la tolerancia, pero ambas son constantemente tratadas desde una perspectiva judicial, especialmente por parte de las minorías. Este texto combate la subversión de principio de mayoría a través de la llamada tiranía de la minoría, ya que los pilares democráticos deben desarrollarse bajo la égida de la mayoría, claramente respetando los intereses jurídicos de todos los sujetos.

Biografía del autor/a

Felipe Bizinoto Soares de Pádua, Instituto de Direito Público de São Paulo - IDPSP, São Paulo, SP

Maestría en Derecho, Justicia y Desarrollo por el Instituto Paulista de Derecho Público (IDPSP) (2022). Postgrado en Derecho Constitucional y Proceso Constitucional, en Derecho Registral y Notarial, en Derecho Ambiental, Proceso Ambiental y Sostenibilidad, todos del Instituto de Derecho Público de São Paulo/Escola de Direito do Brasil (IDPSP/EDB) (2019). Estudiante de posgrado en Derecho Civil en la Facultad de Derecho de São Bernardo do Campo (2023-). Licenciado en Derecho por la Facultad de Derecho de São Bernardo do Campo (FDSBC) (2017). Es monitor voluntario en las materias Derecho Constitucional I y Práctica Constitucional, así como en las materias Derecho Civil II y Derecho Civil V, todas en la Facultad de Derecho de São Bernardo do Campo. Es miembro del grupo de investigación Hermenéutica y Justicia Constitucional: STF, de la Pontificia Universidad Católica de São Paulo (PUCSP), del grupo de investigación Derecho Privado en el Siglo XXI, del Instituto Brasiliense de Derecho Público (IDP), y del grupo de investigación grupo Responsabilidad Civil en Perspectiva Comparada, del Instituto Brasiliense de Derecho Público (IDP) y de la Universidad Estadual de Río de Janeiro (UERJ). Fue asistente de coordinación del Centro de Estudios Permanentes en Arbitraje (NEPA), de la Facultad de Derecho de São Bernardo do Campo (2018 y 2022). Fue columnista de la edición electrónica del Jornal Estado de Direito (2020-2021). Abogado de Cury, Santana Kubric Advogados. Tiene experiencia en el área del Derecho, con énfasis en Derecho, trabajando principalmente en los siguientes temas: Derecho Constitucional, Derecho Procesal Constitucional, Derecho Administrativo, Derecho Procesal Administrativo, Derecho del Consumidor, Derecho Civil y Derecho Procesal Civil.

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Publicado

2024-12-19