Um encontro clínico entre diabetes e filosofia

Autores

DOI:

https://doi.org/10.23925/politica.v9i2.56850

Resumo

Neste artigo, a interdisciplinaridade entre medicina e filosofia se apresenta na reflexão acerca do acompanhamento de pacientes com diabetes, uma doença crônica que exige um novo posicionamento perante a vida por parte dos pacientes, suas famílias e dos profissionais de saúde que os acompanham.  A educação em saúde, pautada na experiência, nas narrativas destas experiências pelos envolvidos e que considere uma filosofia da saúde, pode oferecer aos profissionais repertório para lidarem com as suas próprias angústias; prepará-los para o diálogo, ampliando a percepção do outro e fortalecê-los no manejo das técnicas ao aproximá-los dos pacientes e de seu sofrimento. Pretende-se articular um diálogo entre os saberes da filosofia e da medicina, considerando o diagnóstico de diabetes segundo as diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes, mediado pelo pensamento de Hans Jonas e Jacqueline Lagrée, filósofos que dialogam com a saúde em suas experiências e reflexões.

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Biografia do Autor

Maria Stella Holzwarth Nunes, UNIFESP

Graduada em medicina. Especialização em filosofia. Pesquisadora do Grupo de Estudos em Filosofia da Saúde – UNIFESP/CNPq. Médica do Hospital do Servidor Público Estado de São Paulo, São Paulo, São Paulo, Brasil.

Viviane Cristina Cândido, UNIFESP

Doutora em Ciências da Religião pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, mestra em Educação, graduada em Filosofia e Pedagogia. Docente adjunto e pesquisadora em Filosofia da Saúde – Centro de História e Filosofia das Ciências da Saúde – Escola Paulista de Medicina – Universidade Federal de São Paulo – EPM/UNIFESP. Coordenadora do Grupo de Estudos de Filosofia da Saúde UNIFESP / CNPq, São Paulo, Brasil.

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Publicado

2021-12-17

Edição

Seção

Artigos