São Paulo – Paris: Esquecimento e rastros da memória
DOI :
https://doi.org/10.23925/poliética.v7i2.46699Mots-clés :
Memória, Monumentos, História, Paris, São PauloRésumé
Na Paris do século XIX as Passagens são como limiares, portas que dão entrada em cuja ultrapassagem se nota a diferença de atitude das pessoas, como estivessem prestes a tomar uma decisão[1]. Guardando esses limiares das Passagens parisienses estavam máquinas que pesavam, máquinas de jogos de azar e videntes mecânicas – o moderno “conhece-te a ti mesmo” – como se esses lugares correspondessem aos oráculos gregos. O que nos dá a ideia de que mesmo chegando á cidade com uma força imperiosa, as transformações se impunham sobre um passado que permanecia, embora velado pelas novas formas. Nos países colonizados como o Brasil, a história começa quando os colonizadores chegam e se impõem ao território, que para eles é "novo", com uma história trazida de longe. Para quem já habita esse território, o passado não existe mais. Os Bandeirantes contribuíram para a construção dessa história baseada na violência contra os indígenas e na usurpação de seu território.[1] Benjamin, 127
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Publiée
2019-12-31
Numéro
Rubrique
Artigos