A importância da filosofia para a educação médica

Autores

DOI:

https://doi.org/10.23925/politica.v9i2.56857

Resumo

A medicina considera um modelo científico-positivista e avança no desenvolvimento das tecnologias em saúde. Neste cenário, as humanidades ocupam um segundo plano no ensino médico, abrindo uma lacuna entre o conhecimento acerca do ser humano e o biomédico. Analisando as matrizes curriculares do ensino de medicina de três das principais escolas médicas do Estado de São Paulo, constatamos a ausência, a exemplo, da disciplina filosofia. Neste artigo, apresentamos a experiência de uma disciplina optativa que trazia a discussão  acerca da morte em tempos de pandemia de Covid-19, a fim de demonstrar que a reflexão filosófica pode contribuir para a compreensão do paciente em sua condição – a humana, para além dos seus mecanismos biológicos e, desta forma, considerá-lo em sua subjetividade, não só como um corpo doente; o que poderia impactar na postura do médico frente à morte e à prognósticos de quadros irreversíveis, quando somente o conhecimento fisiológico não basta.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Gabriel Ronatty, UNIFESP

Graduando em Medicina da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo – EPM/UNIFESP, São Paulo, Brasil. Possui pesquisas de base na área de bioengenharia e endocrinologia. Membro- fundador e Diretor de Extensão da Liga de Filosofia da Saúde (LAFIS) vinculada ao Grupo de Estudos de Filosofia da Saúde UNIFESP/CNPq, São Paulo, Brasil.

Viviane Cristina Cândido, UNIFESP

Doutora em Ciências da Religião pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, mestra em Educação, graduada em Filosofia e Pedagogia. Docente adjunto e pesquisadora em Filosofia da Saúde – Centro de História e Filosofia das Ciências da Saúde – Escola Paulista de Medicina – Universidade Federal de São Paulo – EPM/UNIFESP. Coordenadora do Grupo de Estudos de Filosofia da Saúde UNIFESP / CNPq, São Paulo, Brasil.

Downloads

Publicado

2021-12-17

Edição

Seção

Artigos