Síndromes mielodisplásicas: aspectos clínico-laboratoriais e classificação prognóstica
Palavras-chave:
síndromes mielodisplásicas, prognóstico, doenças hematológicasResumo
As síndromes mielodisplásicas (SMD) compreendem um espectro de doenças mieloides clonais (neoplásicas) que se caracterizam por hematopoiese ineficaz (displásica), citopenias e tendência à evolução para leucemias agudas. Devido à variabilidade das apresentações clínicas, os pacientes com SMD foram inicialmente agrupados com base nas alterações morfológicas características - classificação do grupo Franco-Americano-Britânico (FAB). Essa classificação foi recentemente aperfeiçoada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que incorporou dados de imunofenotipagem e citogenética aos parâmetros clínicos e morfológicos utilizados na classificação FAB. O Índice Prognóstico Internacional (IPSS) complementou esta classificação ao levar em consideração percentual de blastos medulares, grupo de risco citogenético e número de citopenias para a definição de grupos distintos quanto ao prognóstico.
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