Incidência de cefaleia após anestesia subaracnoídea em uma maternidade filantrópica
DOI:
https://doi.org/10.23925/1984-4840.2020v22i4a5Palavras-chave:
complicações pós-operatórias., cefaleia, cefaleia pós-punção duralResumo
Introdução: Uma das complicações da anestesia subaracnóidea é a cefaleia pós-punção dural, ocorrendo em aproximadamente 1,5% dos casos, com característica debilitante representando causa primária de morbidade e aumento do tempo de permanência hospitalar. Objetivo: Avaliar a incidência de cefaleia pós punção-dural em pacientes obstétricas submetidas a cesariana em uma instituição de saúde terciária. Método: Trata-se de um estudo observacional, analítico, realizado em um hospital terciário, com uma amostra de 100 pacientes (três casos). Utilizaram-se formulários com duas partes: a primeira para caracterização das participantes e a segunda para coletar dados referentes à presença de cefaleia pós-punção dural. O desfecho primário foi apresentado pela incidência com intervalos de confiança de 95% (IC95%). Os casos encontrados foram descritos após a análise dos resultados. Resultados: O resultado foi dividido em: variáveis epidemiológicas; variáveis relacionadas à gestação, ao trabalho de parto e ao parto; variáveis relacionadas às comorbidades das pacientes e à cefaleia pós-punção dural. Sobre o procedimento da anestesia subaracnóidea, o tipo de agulha utilizado foi informado em 69% dos registros, sendo utilizado apenas o modelo bisel cortante. A incidência de cefaleia pós-anestesia subaracnóidea foi de 3%, podendo variar de 0–6%. Das três puérperas que apresentaram a cefaleia pós-punção dural, nenhuma necessitou de tampão sanguíneo peridural. Conclusões: A incidência de cefaleia pós-punção dural, na instituição de estudo, foi superior à descrita na literatura, possivelmente associada ao uso exclusivo de agulha de punção dural com bisel cortante. Estatisticamente, as características epidemiológicas e os fatores de risco das pacientes com cefaleia pós-punção dural foram ...
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