Prevalência de anomalias congênitas prioritárias na Região Norte do Brasil

Autores

  • Wherveson de Araujo Ramos Faculdade de Ciências Médicas do Pará
  • Marcio de Melo Baia Faculdade de Ciências Medicas do Pará
  • Alexandra de Sousa Santos Faculdade de Ciências Medicas do Pará
  • Paula Gabrielle Gomes Candido Faculdade de Ciências Medicas do Pará

DOI:

https://doi.org/10.23925/1984-1840.2024v26a25

Palavras-chave:

Anormalidades congênitas, Serviços de Saúde Infantil, Epidemiologia Descritiva, Nascido Vivo

Resumo

Objetivo: analisar a perfil epidemiológico das anomalias congênitas na Região Norte do Brasil entre 2010 a 2021. Método: Trata-se de um estudo epidemiológico, descritivo e quantitativo, analisando dados de nascimentos vivos com anomalias congênitas reportados ao Ministério da Saúde de 2010 a 2021. Os dados foram coletados do banco de dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos. A análise estatística incluiu o cálculo da prevalência e a investigação de variáveis maternas, gestacionais e neonatais. Para espacialização, foi utilizado o Software QGIS versão 3.32. 3. Resultados: Diante da amostra investigada, foram notificados 26.449 casos (0,71%) de anomalias congênitas. A prevalência de anomalias foi de 71 por 10.000 nascidos vivos. Os defeitos do sistema musculoesquelético foram as anomalias mais comuns (24,88%). Foram observados aumentos significativos em anomalias específicas, como microcefalia e cardiopatias congênitas, durante determinados anos. Fatores maternos, como idade materna avançada e baixo nível educacional, foram associados a uma maior prevalência de anomalias. Baixo peso ao nascer e baixo escore de APGAR aos 5 minutos foram comuns entre os recém-nascidos com anomalias. Conclusão: Os resultados ressaltam a necessidade de medidas preventivas e de intervenção para reduzir a prevalência de anomalias congênitas e melhorar os resultados neonatais.

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Publicado

2024-11-13

Como Citar

1.
Ramos W de A, Baia M de M, Santos A de S, Candido PGG. Prevalência de anomalias congênitas prioritárias na Região Norte do Brasil. Rev. Fac. Ciênc. Méd. Sorocaba [Internet]. 13º de novembro de 2024 [citado 21º de dezembro de 2024];26(Fluxo contínuo):e66428. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/66428

Edição

Seção

Artigo Original