Atenção ao óbito em hospital do SUS na região de Sorocaba - São Paulo - Brasil
Palabras clave:
declaração de óbito, assistência terminal, educação permanenteResumen
Pesquisas em centros hospitalares têm comprovado importante falha assistencial, com declarações de óbito mal preenchidas, demonstrando falta de conhecimento por parte dos profissionais da área médica. O enfoque das questões relacionadas à morte reforça a percepção do comprometimento e da qualidade da atenção médica no momento final da vida das pessoas, refletindo valores dos trabalhadores da saúde e da sociedade. O objetivo desta pesquisa foi o de verificar a assistência terminal de pacientes hospitalizados, através da constatação documentada do óbito, da identificação médica e do preenchimento adequado da Declaração de Óbito [DO]. Trata-se de uma pesquisa descritiva, as informações foram obtidas através do Núcleo Hospitalar de Epidemiologia do Conjunto Hospitalar de Sorocaba. Foram investigados 2.611 óbitos, sendo 1.248 referentes ao ano de 2012 e 1.363 relativos a 2013. Foi aplicado o teste do qui-quadradox na comparação dos resultados, das amostras anuais. A maioria dos óbitos ocorreu em pacientes do sexo masculino com mais de 60 anos de idade. Em 19,7% (514) a 2ª via da DO se apresentava ilegível, em 21,4% (559) o preenchimento da DO não obedecia a uma sequência lógica entre os fatores causais e consequenciais do óbito. A identificação médica esteve ausente em 15,3% (400) dos casos e a assistência médica não foi documentada em 14,9% (388) dos prontuários estudados. A causa básica do óbito foi preenchida inadequadamente em 22,5% (588). As inadequações observadas no registro de informações no prontuário hospitalar apontam a necessidade de educação permanente do tema morte. O preenchimento adequado do prontuário e da DO realça a relevância desses instrumentos nas ações públicas de saúde, nas questões médico-legais, bioéticas e no direito do paciente terminal.Descargas
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