Avaliação dos níveis das transaminases dos pacientes com infecção pelo Plasmodium vivax atendidos em um centro de referência para tratamento da malária no Estado de Mato Grosso
DOI:
https://doi.org/10.23925/1984-4840.2017v19i3a4Palabras clave:
malária vivax, Plasmodium vivax, transaminasesResumen
Objetivo: Analisar os marcadores hepáticos (transaminases) em pacientes com malária causada pelo Plasmodium vivax. Métodos: Trata-se de um estudo transversal retrospectivo, incluindo pacientes que apresentaram monoinfecção pelo P. vivax. O teste de Mann-Whitney U ou o teste t de Student foram utilizados para comparar a atividade média das transaminases de acordo com a classificação clínica e epidemiológica do paciente infectado. O teste de Kruskal-Wallis foi utilizado para comparar a média da atividade das transaminases de acordo com a classificação da infecção. Valores de p<0,05 foram considerados significativos. Resultados: Indivíduos menores de 7 anos apresentaram maior atividade da transaminase glutâmico oxalacética (TGO) e da transaminase glutâmico pirúvica (TGP) — respectivamente, 68,7 U/L e 79,8 U/L — em relação a pacientes com idade de 8 a 59 anos (TGO 29,8 U/L e TGP 39,2 U/L) e acima de 60 anos (TGO 32,5 U/L e TGP 34 U/L). A média da dosagem sérica de TGO de todos os pacientes incluídos no estudo foi de 31,99 U/L e de TGP foi de 41,1 U/L. A atividade de TGP nos pacientes primoinfectados foi maior que nos reinfectados ou com recaída, sendo 65,6 U/L contra 36,2 U/L e 32,7 U/L, respectivamente. Conclusão: Crianças apresentam maior atividade de transaminases que os indivíduos maiores de sete anos de idade. Pacientes com infecção prévia pelo P. vivax apresentam menores valores séricos da atividade das transaminases do que os primoinfectados. Indivíduos com episódios de recaída apresentam menores valores das enzimas avaliadas do que aqueles com reinfecção ou primoinfecção.
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