Oficinas terapêuticas: caminhos de saberes
DOI:
https://doi.org/10.23925/1984-4840.2018v20i2a5Palabras clave:
saúde mental, serviços de saúde mental, terapia pela arte, qualidade de vida, socialização, educação em saúdeResumen
Objetivo: O presente estudo buscou identificar a importância das oficinas terapêuticas do ponto de vista do usuário quanto à socialização com a sociedade e os familiares, reconhecer formas de aproximação do usuário com a sociedade e refletir sobre os benefícios e malefícios apontados por ele. Métodos: Trata-se de uma pesquisa qualitativa e descritiva com coleta de dados por meio de entrevistas semiestruturadas, com uma população composta de pacientes atendidos no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) de forma aleatória e que participavam ou não das oficinas terapêuticas oferecidas pela unidade. Resultados: Foram entrevistados 14 indivíduos que frequentam as oficinas terapêuticas. Na análise de dados, fundamentada em Bardin, três categorias foram apresentadas: 1) CAPS, lugar de grandes amizades; 2) Voltando à vida por intermédio das oficinas terapêuticas; 3) empoderando-me. Conclusão: Desenvolver, criar, externar sentimentos bons e ruins são mais do que uma terapia; trata-se de uma libertação. Livres da ociosidade, do sentimento de inutilidade, dos pensamentos ruins, da sobrecarga de medicamentos, do isolamento social e principalmente familiar, agora os indivíduos se encontram ligados a uma oficina que proporciona o aprender e o ensinar, o respeito pelo outro e pela diferença, o exercício da paciência e da calma, o extravasamento do medo, da vergonha e, principalmente, da tristeza.
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