Prevalência de cardiopatias fetais em gestantes de alto risco atendidas na rede pública de Sorocaba/SP
Palabras clave:
cardiopatias, coração fetal, gravidez de alto risco, cardiografiaResumen
Introdução: têm sido descritas patologias gestacionais (maternas e fetais) que se comportam como fatores de risco para cardiopatias fetais. Objetivo: estudar esta relação em gestantes atendidas na rede pública de Sorocaba, portadoras de patologias gestacionais consideradas como risco para cardiopatia fetal. Método e casuística: 104 ecocardiogramas fetais foram realizados em 102 gestantes, durante a 28,9ª semana de gestação (em média), em portadoras de patologias gestacionais com risco para cardiopatia fetal, agrupadas da seguinte maneira: diabete; hipertensão arterial; diabete e hipertensão arterial; diabete, hipertensão arterial e idade materna maior que 35 anos; gemelaridade e anormalidades fetais detectadas ao ultra-som obstétrico; idade materna menor que 17 anos; idade materna maior que 35 anos; e gestantes portadoras de outras patologias (lúpus eritematoso, cardiopatia congênita, mau passado obstétrico e uso de drogas teratogênicas). A análise morfofuncional dos corações fetais foi realizada através dos cortes ultrassonográficos convencionais com análise de doppler espectral e mapeamento de fluxo em cores. Resultados: a média da idade materna foi 30,05 anos (variando entre 14 e 46 anos). A cardiopatia fetal mais encontrada foi comunicação interventricular (23%) e, dentre os grupos das patologias gestacionais, o grupo das gestantes com gemelaridade e anormalidades fetais foi o que mais resultou em cardiopatia fetal (35%), mesmo sendo o grupo das diabéticas o mais frequente (48%). Conclusão: a prevalência das cardiopatias fetais em nosso estudo foi de 16,34%. A soma de fatores de risco gestacional não determinou maior frequência de cardiopatia fetal.Descargas
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