Cirurgia com neurofisiologia intraoperatória para ressecção microcirúrgica dos gliomas de alto grau de área motora em pacientes desacordados com anestesia geral (asleep)
Melhor resultado que em pacientes acordados com testes funcionais?
DOI:
https://doi.org/10.23925/1984-4840.2020v22i4a6Palabras clave:
Craniotomia, Gliomas, Neurocirurgia, NeurofisiologiaResumen
Introdução: Os gliomas difusos são tumores primários do sistema nervoso central, que, apesar da melhoria das técnicas para os tratamentos, continuam como desafios para a medicina dados os seus padrões dinâmicos de crescimento e comportamento. Atualmente, uma das alternativas de tratamento estudadas pauta-se na porcentagem da ressecção e na área eloquente envolvida. A porcentagem de ressecção é um importante fator prognóstico independente que define a sobrevida nos pacientes. Objetivo: Mostrar a casuística da abordagem cirúrgica asleep de tumores em área motora. Método: Estudo retrospectivo em pacientes submetidos a ressecção cirúrgica asleep de gliomas de alto grau, com monitoração eletrofisiológica intraoperatória somatossensitivo motora, com ressecção dos tipos parcial, subtotal e total, por meio de craniotomia e microcirurgia. A análise dos resultados baseou-se na avaliação da evolução pós-operatória pela Escala de Karnofsky. Resultados: Na amostra verificada, pode-se aventar que a técnica operatória asleep é segura na abordagem nas áreas motoras. Todos os pacientes que apresentaram déficits evoluíram para óbito em razão do caráter agressivo da doença. Conclusão: Pode-se concluir que a técnica operatória asleep é segura quanto à abordagem nas áreas motoras, com complicação intraoperatória extremamente baixa e evolução prognóstica a depender da agressividade inicial do tumor.
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