Perfil clínico-laboratorial e sobrevida dos pacientes com síndrome mielodisplásica atendidos no ambulatório de hematologia da FCMS-PUC-SP/CHS

Autores

  • Marcelo Gil Cliquet PUC-SP
  • Antonianna Furtado Cavalcante Vecina PUC-SP
  • Rafael Vicente Lucena PUC-SP
  • Wagner Lapa Pinheiro Júnior PUC-SP

Palavras-chave:

síndromes mielodisplásicas, análise de sobrevida, perfil de saúde

Resumo

Introdução: as síndromes mielodisplásicas (SMD) compreendem um espectro de doenças mieloides clonais (neoplásicas) que se caracterizam por hematopoiese ineficaz (displásica), distúrbios qualitativos de uma ou mais linhagens de células do sangue periférico, anormalidades cromossômicas e uma predileção variável de evolução para leucemias mieloides agudas. Objetivos: o presente estudo procurou traçar o perfil clínico-laboratorial e a curva de sobrevida dos pacientes com SMD atendidos no Ambulatório de Hematologia da FCMS-PUCSP/CHS, bem como comparar as características clínico-laboratoriais e sobrevida dos pacientes de acordo com número de blastos na medula óssea (MO). Métodos: entre agosto/2011 e abril/2012 foi analisado retrospectivamente 20 pacientes diagnosticados com SMD que passaram pelo Ambulatório de Hematologia da FCMS-PUCSP/CHS desde janeiro de 2007 a fevereiro de 2012, sendo preenchida uma ficha com os principais dados clínico-laboratoriais e classificação morfológica dos pacientes. Os pacientes foram ainda divididos em dois grupos: Grupo 1 com menos de 5% de blastos e Grupo 2 com ≥ 5% de blastos na MO. Resultados: a população estudada apresenta entre suas principais características faixa etária elevada, predomínio do sexo masculino, anemia como principal citopenia e em sua maioria apresentam um percentual de blastos na MO inferior a 5%. A taxa de sobrevida global (SG) em dois anos foi estimada em 65% e em cinco anos foi de 54%. Conclusão: ao comparar as características clínico-laboratoriais e as taxas de SG dos pacientes de acordo com a porcentagem de blastos na MO, foram observados prevalência do sexo masculino, valores menores de plaquetas, dependência transfusional naqueles com blastos igual ou maior que 5% na MO e taxas de SG em dois anos de 83% entre aqueles com menos de 5% de blastos e 25% naqueles com blastos igual ou maior que 5% na MO.

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Biografia do Autor

Marcelo Gil Cliquet, PUC-SP

Professor do Depto. de Medicina FCMS/PUC-SP

Antonianna Furtado Cavalcante Vecina, PUC-SP

Professora do Depto. de Medicina FCMS/PUC-SP

Rafael Vicente Lucena, PUC-SP

Acadêmico do curso de Medicina FCMS/PUC-SP

Wagner Lapa Pinheiro Júnior, PUC-SP

Acadêmico do curso de Medicina FCMS/PUC-SP

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Publicado

2014-04-01

Como Citar

1.
Cliquet MG, Vecina AFC, Lucena RV, Pinheiro Júnior WL. Perfil clínico-laboratorial e sobrevida dos pacientes com síndrome mielodisplásica atendidos no ambulatório de hematologia da FCMS-PUC-SP/CHS. Rev. Fac. Ciênc. Méd. Sorocaba [Internet]. 1º de abril de 2014 [citado 22º de dezembro de 2024];16(1):30-4. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/17211

Edição

Seção

Artigo Original