Brincadeira na pediatria: um assunto sério para discutir e praticar

Autores

  • Camila Carvalho Guedes Acadêmico, Medicina, FCMS/PUC-SP
  • Débora Rufo Spada Acadêmico, Medicina, FCMS/PUC-SP
  • Keiko Lucia Hagi Acadêmico, Medicina, FCMS/PUC-SP
  • Ana Laura Schliemann Docente, Medicina, FCMS/PUC-SP

Palavras-chave:

humanização da assistência, desenvolvimento infantil, jogos e brinquedo

Resumo

O tema escolhido para o trabalho foi a técnica da brinquedoterapia e suaaplicação pelos profissionais da saúde. O adoecimento é uma situaçãoperturbadora para qualquer pessoa, quanto mais para uma criança, que aindanão sabe se expressar de forma precisa. A internação pode trazer transtornosfísicos e psicológicos imensuráveis, já que junto com ela estão os procedimentosinvasivos, a privação de escolhas, o afastamento e a obrigatoriedade depermanecer em um ambiente intimidador. Diante disso, a técnica daBrinquedoterapia humaniza o ambiente hospitalar, facilitando a adaptação doinfante. Porém é pouco utilizada, principalmente, pela falta de preparo dosprofissionais. Diante disso, o trabalho objetivou discutir a importância doBrinquedo Terapêutico e suas aplicações pelas equipes de saúde através deuma oficina de sensibilização. A primeira etapa consistiu em uma revisãobibliográfica sobre o tema, que serviu como respaldo para o desenvolvimento daoficina com base no método da Prática Baseada em Evidências, com foco naimportância da brincadeira e seus impactos sobre a criança, além do papelindispensável do profissional na sua aplicação. Participaram 12 funcionários dapediatria, enfermeiros e técnicos de enfermagem, do Hospital Santa Lucinda, deSorocaba- SP e contou com exposição teórica, dinâmica de grupo para práticada comunicação e preenchimento de questionários antes e após as atividades.Observou-se, com a análise dos questionários, que 58% das participantes nãotinham informações suficientes sobre a técnica, sendo essa a razão de não autilizarem. 75% reconheceram a importância da brinquedoterapia, e, após aatividade, 83% consideraram que a oficina estimulou e capacitou o uso dessaprática na realidade da pediatria, confirmando a falta de preparo dos profissionaiscomo principal barreira para sua aplicação.

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Como Citar

1.
Guedes CC, Spada DR, Hagi KL, Schliemann AL. Brincadeira na pediatria: um assunto sério para discutir e praticar. Rev. Fac. Ciênc. Méd. Sorocaba [Internet]. 8º de outubro de 2015 [citado 5º de julho de 2024];17(Supl.). Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/24856