Conhecimento dos profissionais de enfermagem da atenção primária à  saúde sobre a acurácia e a validação do esfigmomanômetro automático

Kayco Damasceno Pereira; Priscila Rangel Dordetto

doi:10.23925/1984-1840.2024v26a27

Autores

Kayco Damasceno Pereira Prefeitura Municipal de Sorocaba
Priscila Rangel Dordetto Prefeitura Municipal de Sorocaba. Residência Multiprofissional em Saúde da Família e Comunidade

DOI:

https://doi.org/10.23925/1984-1840.2024v26a27

Palavras-chave:

Determinação da Pressão Arterial, Esfigmomanômetros, Monitores de Pressão Arterial, Estudos de Validação

Resumo

Objetivo: a finalidade desta pesquisa foi avaliar o conhecimento dos profissionais de enfermagem que atuam na Atenção Primária à Saúde sobre a necessidade de validação dos esfigmomanômetros automáticos. Materiais e Métodos: pesquisa de campo, descritiva, metodológica, com abordagem quantitativa. Foi utilizada uma amostragem por conveniência, composta por profissionais da enfermagem que atuam em Unidades Básicas de Saúde e Unidade de Estratégia de Saúde da Família em Sorocaba (SP). Aplicada entrevista semiestruturada mediante o uso da ferramenta Google forms®. Resultados: participaram 31 profissionais da enfermagem, com idades entre 23 e 59 anos, média de 41,9 e desvio padrão de 9,9 anos; 93,5% do sexo feminino; e 80,6% com nível superior e/ou pós-graduação. Foi constatado que 77,4% utilizavam esfigmomanômetro automático regularmente, 45,8% receberam algum tipo de orientação quanto ao seu uso, e 75,0% dos profissionais escolheram-no pela sua praticidade/facilidade. No que diz respeito ao conceito de validação desses dispositivos, 71,0% dos participantes desconheciam esse conceito, e somente um (3,2%) soube indicar uma entidade científica de validação. Conclusões: ainda que a utilização dos esfigmomanômetros automáticos tenha aumentado consideravelmente, percebe-se que as pessoas que os utilizam não detêm o conhecimento adequado sobre sua validação, o que interfere diretamente na obtenção acurada e confiável da medida da pressão arterial. A pesquisa revelou lacuna no conhecimento dos profissionais de enfermagem, portanto ressalta-se a necessidade de investir em ações educativas para todos os profissionais de saúde que utilizam esses dispositivos, visando promover uma prática de cuidado mais eficiente aos pacientes.

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